Café: De olho nas chuvas do BR e nos problemas logísticos, arábica e conilon sobem mais de 2%

Publicado em 01/11/2021 12:11
Mercado segue apresentando volatilidade esperada por analistas

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Após iniciar a semana sem grandes variações, o mercado futuro do café arábica voltou a subir mais de 400 pontos no pregão desta segunda-feira (1º) na Bolsa de Nova York (ICE Future US). Com a valorização deste pregão, o mercado mais uma vez apresenta a volatilidade esperada por analistas. Além das condições do parque cafeeiro, os problemas logísticos seguem no radar do mercado. 

Por volta das 12h08 (horário de Brasília), dezembro/21 tinha alta de 465 pontos, valendo 208,70 cents/lbp, março/22 tinha alta de 465 pontos, negociado por 211,30 cents/lbp, maio/22 tinha alta de 460 pontos, valendo 211,80 cents/lbp e julho/22 registrava valorização de 455 pontos, valendo 212 cents/lbp. 

Na Bolsa de Londres, o café tipo conilon também opera com expressiva valorização. No início da tarde, os principais contratos registravam ganhos de 2,71%. Janeiro/22 tinha alta de US$ 60 por tonelada, valendo US$ 2274, março/22 tinha valorização de US$ 35 por tonelada, cotado a US$ 2195, maio/22 tinha alta de US$ 27 por tonelada, valendo US$ 2158 e julho/22 registrava valorização de US$ 22 por tonelada, valendo US$ 2143. 

De acordo com especialistas no setor ouvidos pelo Notícias Agrícolas, a condição ainda é de preços firmes no longo prazo, sobretudo pelas condições das lavouras brasileiras. Na semana passada, também em entrevista ao Notícias Agrícolas, a Fundação Procafé afirmou que a florada generalizada observada nas principais áreas de produção de arábica do país não vingou, aumentando ainda mais a incerteza quanto ao tamanho da safra 22 de café. 

Em relação às chuvas, as previsões mais recentes do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) indicam a permanência da umidade no parque cafeeiro. O começo de novembro será marcado por volumes expressivos em boa parte da área de produção de café arábica. É importante ressaltar, no entanto, as chuvas recuperam o estresse hídrico, mas não recuperam o potencial produtivo da planta. 

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Por:
Virgínia Alves
Fonte:
Notícias Agrícolas

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