Em semana marcada por exportação e Conab, café arábica recua 0,71% no acumulado semanal

Publicado em 21/01/2022 17:20
Sexta-feira também foi marcada por desvalorização em Londres e mercado físico

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O mercado futuro do café arábica encerrou as negociações desta sexta-feira (21) com desvalorização para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US). 

Março/22 teve queda de 575 pontos, negociado por 237,90 cents/lbp, maio/22 teve baixa de 570 pontos, cotado por 238,10 cents/lbp, julho/22 registrou baixa de 555 pontos, cotado por 237,20 cents/lbp e setembro/22 teve baixa de 535 pontos, valendo 236,25 cents/lbp. 

Em semana mais curta e marcado por dados importantes para os preços curto prazo, o contrato referência (março/22) recuou 0,71% no acumulado semanal. Na segunda-feira, dia 17, o Cecafé divulgou que o Brasil exportou 40,4 milhões de sacas em 2021. Volume considerado positivo pelo setor, a considerar os entraves logísticos, ano de ciclo baixo e problemas climáticos enfrentados durante a safra 21. 

A semana também foi marcada pelo primeiro levantamento de safra da Conab, que indicou que a produção na safra 2022 pode chegar a 55,7 milhões de sacas. O número chamou atenção dos produtores e ajudou a pressionar os preços nesta sexta-feira, de acordo com analistas ouvidos pelo Notícias Agrícolas. O setor agora aguarda pelas estimativas de produção das consultorias especializadas em agronegócio. O mercado já absorveu que a produção do Brasil não será recorde, como era previsto anteriormente, mas ainda não é possível quantificar o quanto as condições climáticas afetaram de fato a produção do Brasil. 

Na Bolsa de Londres, o café tipo conilon também teve um dia de desvalorização. Março/22 teve queda de US$ 14 por tonelada, valendo US$ 2213, maio/22 teve baixa de US$ 13 por tonelada, negociado por US$ 2179, julho/22 teve desvalorização de US$ 12 por tonelada, cotado por US$ 2170 e setembro/22 teve baixa de US$ 12 por tonelada, valendo US$ 2167. No acumulado semanal, o contrato referência recuou 0,76% em Londres. 

No Brasil, o mercado físico acompanhou o exterior e também encerrou com desvalorização nas principais comercialização do país. 

O tipo 6 bebida dura bica corrifa teve queda de 2,61% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.490,00, Poços de Caldas/MG teve queda de 0,68%, cotado por R$ 1.470,00, Araguarí/MG teve queda de 0,67%, negociado por R$ 1.480,00, Varginha/MG teve baixa de 1,31%, cotado por R$ 1.510,00, Campos Gerais/MG teve queda de 2,59%, negociado por R$ 1.502,00 e Franca/SP teve queda de 1,31%, negociado por R$ 1.510,00. 

O tipo cereja descascado teve queda de 2,47% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.580,00, Poços de Caldas/MG teve baixa de 0,64%, valendo R$ 1.550,00, Varginha/MG teve queda de 0,62%, negociado por R$ 1.600,00 e Campos Gerais/MG teve queda de 2,50%, valendo R$ 1.562,00. 

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Por:
Virgínia Alves
Fonte:
Notícias Agrícolas

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