Semana começa com arábica e conilon recuando mais de 1% no mercado futuro

Publicado em 24/01/2022 08:55
Comercialização da safra brasileira pressiona as cotações nesta manhã

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A semana começou com desvalorização para o mercado futuro do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Future US). O mercado estende as baixas registradas na última sexta-feira, quando as cotações foram pressionadas pelas estimativas para a safra 22 do Brasil e também pelo avanço da comercialização da safra. 

"Sinais de aumento nas vendas de café no Brasil impulsionaram a oferta de café e pesaram sobre os preços depois que a Safras & Mercado informou que os produtores brasileiros de café venderam 32% de sua safra de café 2022/23 em 14 de janeiro, bem acima dos 19% vendidos um ano antes", destacou a última análise do site internacional Barchart. 

Por volta das 08h49 (horário de Brasília), março/22 recuava 395 pontos, negociado por 233,95 cents/lbp, maio/22 tinha baixa de 400 pontos, cotado por 234,10 cents/lbp, julho/22 tinha quesa de 390 pontos, valendo 233,30 cents/lbp e setembro/22 tinha queda de 380 pontos, valendo 232,45 cents/lbp. 

Na Bolsa de Londres, o café tipo conilon também recuava na manhã desta segunda-feira (24). Março/22 tinha queda de US$ 23 por tonelada, valendo US$ 2190, maio/22 tinha queda de US$ 16 por tonelada, cotado por US$ 2163, julho/22 tinha baixa de US$ 16 por tonelada, valendo US$ 2154 e setembro/22 tinha baixa de US$ 14 por tonelada, negociado por US$ 2153. 

No Brasil, apesar da volatilidade observada, analistas continuam mantendo a projeção de preços firmes para o café até pelo menos início da colheita da safra brasileira. Os fundamentos permanecem firmes. Continua sendo maior a preocupação com a queda na produção mundial de café e com os entraves logísticos mundiais, que tornam o quadro ainda mais complicado. A irregularidade do clima, os estoques baixos, no Brasil e no mundo, e a forte alta dos insumos assustam os cafeicultores, que continuam arredios em vender o que resta de lotes da atual safra 2021/2022 nas bases de preços oferecidas atualmente. No mercado físico brasileiro", destacou a última análise do Escritório Carvalhaes. 

MERCADO INTERNO - ÚLTIMA SESSÃO

O tipo 6 bebida dura bica corrifa teve queda de 2,61% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.490,00, Poços de Caldas/MG teve queda de 0,68%, cotado por R$ 1.470,00, Araguarí/MG teve queda de 0,67%, negociado por R$ 1.480,00, Varginha/MG teve baixa de 1,31%, cotado por R$ 1.510,00, Campos Gerais/MG teve queda de 2,59%, negociado por R$ 1.502,00 e Franca/SP teve queda de 1,31%, negociado por R$ 1.510,00. 

O tipo cereja descascado teve queda de 2,47% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.580,00, Poços de Caldas/MG teve baixa de 0,64%, valendo R$ 1.550,00, Varginha/MG teve queda de 0,62%, negociado por R$ 1.600,00 e Campos Gerais/MG teve queda de 2,50%, valendo R$ 1.562,00. 

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Por:
Virgínia Alves
Fonte:
Notícias Agrícolas

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