Café começa a semana com ajustes técnicos e ligeiramente pressionado pelas chuvas no Brasil
O mercado futuro do café arábica encerrou o pregão desta segunda-feira (7) apenas com ajustes técnicos para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US).
Março/22 teve queda de 20 pontos, negociado por 241,65 cents/lbp, maio/22 teve recuo de 15 pontos, cotado por 242,30 cents/lbp, julho/22 teve baixa de 20 pontos, valendo 241,25 cents/lbp e setembro/22 teve recuo de 20 pontos, cotado por 239,95 cents/lbp.
Em Londres, o café tipo conilon também teve um dia com ajustes nas principais referências. Maio/22 teve alta de US$ 5 por tonelada, cotado por US$ 2218, julho/22 subiu US$ 7 por tonelada, valendo US$ 220, setembro/22 teve alta de US$ 7 por tonelada, cotado por US$ 2198 e novembro/22 teve alta de US$ 8 por tonelada, negociado por US$ 2193.
"O café arábica registrou perdas modestas na segunda-feira em sinais de que chuvas acima da média no Brasil podem aumentar os rendimentos de café do Brasil", destacou a análise do site internacional Barchart. Além disso, a Somar Meteorologia informou na segunda-feira que Minas Gerais, região que responde por cerca de 30% da safra de café arábica do Brasil, recebeu 118,4 mm de chuva ou 211% da média histórica na semana passada.
No Brasil, analistas mantêm a projeção de preços firmes para o café até pelo menos a colheita da safra 22. As chuvas são positivas, mas não recuperam a potencial perdido com a estiagem e as geadas do último ano. A umidade é importante para recuperação da planta, mas levam otimismo para a produção do ano que vem.
Os preços do café têm suporte para oferta mais apertada e demanda mais forte. Os suprimentos de café monitorados pelo ICE caíram para uma baixa de 15 meses. "Além disso, a pandemia está diminuindo nos EUA, levando a restrições reduzidas que serão positivas para reuniões sociais e demanda por café. A média de 7 dias de novas infecções por Covid nos EUA caiu para uma baixa de 1 mês e meio no domingo, de 291.998", acrescenta a análise internacional.
No mercado interno, o café também teve um dia de ajustes em algumas das principais praças de comercialização do país.
O tipo 6 bebida dura bica corrida teve alta de 0,68% em Poços de Caldas/MG, negociado por R$ 1.470,00, Araguarí/MG teve queda de 1,34%, cotado por R$ 1.470,00, Campos Gerais/MG teve baixa de 0,33%, valendo R$ 1.507,00 e Franca/SP teve baixa de 1,32%, cotado por R$ 1.500,00.
O tipo cereja descascado teve queda de 0,65% em Poços de Caldas/MG, negociado por R$ 1.530,00 e Campos Gerais/MG teve baixa de 0,32%, valendo R$ 1.567,00. Guaxupé/MG manteve a estabilidade por R$ 1.580,00, Patrocínio/MG manteve por R$ 1.535,00 e Varginha/MG manteve por R$ 1.570,00.
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