Sem acordo no Leste Europeu, café tem mais um dia de desvalorização em Londres e NY

Publicado em 10/03/2022 17:17
Mercado físico acompanha, mantendo cenário de poucas negociações no BR

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Esta quinta-feira (10) foi mais um dia de queda para o mercado futuro do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Future US). O café continua sendo pressionado pelos conflitos entre Rússia e Ucrânia, que finalizaram uma reunião sem entrar em acordo ainda no período da manhã. O mercado chegou a registrar mais de 600 pontos de queda durante o dia. 

Maio/22 teve queda de 510 pontos, negociado por 224,20 cents/lbp, julho/22 registrou queda de 480 pontos, cotado por 223,45 cents/lbp, setembro/22 teve baixa de 475 pontos, negociado por 221,95 cents/lbp e dezembro/22 registrou desvalorização de 465 pontos, valendo 219,50 cents/lbp.

Em Londres o café tipo conilon também teve um dia de desvalorização. Maio/22 teve baixa de US$ 24 por tonelada, negociado por US$ 2093, julho/22 registrou queda de US$ 24 por tonelada, cotado por US$ 2072, setembro/22 teve desvalorização de US$ 24 por tonelada, valendo US$ 2069 e novembro/22 teve queda de US$ 23 por tonelada, cotado por US$ 2067. 

"Com a preocupação de que o aumento nos preços da energia causado pela invasão da Ucrânia pela Rússia inviabilizará a economia global. Uma queda na economia pode conter os gastos do consumidor e reduzir o consumo de café à medida que os consumidores apertam os cintos e limitam suas visitas a restaurantes e cafés", voltou a destacar a análise do site internacional Barchart. 

No Brasil, os analistas de mercado mantêm fundamentos sólidos para os preços, à medida que o desenvolvimento da safra de desenvolve por aqui. As chuvas do início do ano foram positivas para a recuperação da planta, mas a produção vai se consolidando com quebra para 2022. Porém, com o cenário de guerra pesando na economia global e gerando preocupação em relação ao consumo da bebida, o produtor vai continuar observando uma volatilidade ainda mais acentuada na Bolsa. 

No Brasil, o mercado físico acompanhou o exterior e também encerrou o dia com desvalorização nas principais praças de comercialização do país. As últimas semanas têm sido marcadas por mercado travado e com o produtor fazendo negócio "da mão para boca", apenas quando precisa fazer caixa. 

O tipo 6 bebida dura bica corrida teve queda de 1,49%¨em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.320,00, Poços de Caldas/MG teve queda de 0,75%, negociado por R$ 1.320,00, Patrocínio/MG teve baixa de 1,50%, valendo R$ 1.315,00, Araguarí/MG teve queda de 1,54%, negociado por R$ 1.280,00. Varginha/MG recuou 0,74%, cotado por R$ 1.340,00, Campos Gerais/MG registrou queda de 1,48%, valendo R$ 1.330,00 e Franca/SP teve baixa de 1,48%, valendo R$ 1.330,00. 

O tipo cereja descascado teve queda de 1,42% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.390,00, Poços de Caldas/MG teve baixa de 0,72%, cotado por R$ 1.370,00, Patrocínio/MG teve queda de 1,43%, valendo R$ 1.375,00, Varginha/MG teve queda de 0,70%, valendo R$ 1.420,00 e Campos Gerais/MG registrou baixa de 1,42%, negociado por R$ 1.393,00. 

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Por:
Virgínia Alves
Fonte:
Notícias Agrícolas

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