Café volta a cair após dados de exportação e pregão de alta do dólar
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O mercado futuro do café arábica voltou a operar com desvalorização para os principais contratos no pregão desta sexta-feira (10) na Bolsa de Nova York (ICE Future US).
Por volta das 12h27 (horário de Brasília), julho/22 tinha queda de 655 pontos, negociado por 228 cents/lbp, setembro/22 tinha baixa de 695 pontos, cotado por 227,85 cents/lbp, dezembro/22 tinha queda de 685 pontos, valendo 227,25 cents/lbp e março/23 tinha queda de 685 pontos, cotado por 226,05 cents/lbp.
Na Bolsa de Londres, o café tipo conilon também passou a operar com desvalorização. Julho/22 tinha queda de US$ 19 por tonelada, valendo US$ 2074, setembro/22 tinha desvalorização de US$ 19 por tonelada, valendo US$ 2088, novembro/22 tinha baixa de US$ 20 por tonelada, negociado por US$ 2081 e janeiro/23 tinha queda de US$ 19 por tonelada, cotado por US$ 2071.
Também neste horário, ajudando a pressionar as cotações do café, o dólar registrava avanço de 1,71% e voltava a ser negociado na casa dos R$ 5,00. O dólar em alta tende a pressionar as cotações de café.
"O dólar abandonou perdas iniciais e passava a subir acentuadamente nesta sexta-feira, chegando a superar a marca psicológica de 5 reais depois que dados de inflação norte-americanos bem acima do esperado intensificaram temores de um posicionamento mais agressivo por parte do banco central dos Estados Unidos", destacou a análise da agência de notícias Reuters.
Os futuros do café recuam um dia após o Cecafé divulgar que as exportações brasileiras de café totalizaram 2,806 milhões de sacas de 60 kg em maio deste ano, volume que implica alta de 5,1% em relação aos 2,669 milhões remetidos no mesmo mês de 2021. Em receita, os embarques renderam US$ 668,1 milhões, apresentando significativo crescimento de 83,1% na mesma comparação.
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