Café sente o peso do financeiro e começa semana com 1,84% de queda em NY
![]()
O mercado futuro do café arábica encerrou as negociações desta segunda-feira (1º) com desvalorização para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US). O dia foi marcado em queda generalizada das commodities agrícolas, em mais uma sessão de pressão do financeiro.
Setembro/22 teve baixa de 400 pontos, negociado por 213,20 cents/lbp, dezembro/22 teve queda de 380 pontos, valendo 210 cents/lbpo, março/23 teve queda de 345 pontos, cotado por 205,50 cents/lbp e maio/23 teve desvalorização de 355 pontos, valendo 202,60 cents/lbp.
A baixa do dia foi puxada pela queda do petróleo, que chegou a recuar 5% durante o pregão. De acordo com análise da Investing, o petróleo recua após uma queda inesperada da atividade industrial chinesa, que gerou preocupações com a demanda na segunda maior economia do mundo.
"Os preços do café na segunda-feira sofreram pressão para baixo devido à preocupação com o crescimento econômico global mais fraco e a demanda por café, depois que os relatórios do PMI chinês mais fracos do que o esperado foram divulgados no fim de semana", acrescenta a análise do site internacional Barchart.
Mesmo com a baixa do dia, o setor continua de olho nos estoques certificados da ICE, que continuam em constante queda, agora com 700.005 sacas.
No Brasil, analistas afirmam que o cenário continua sendo de fundamentos sólidos para o café, mas a preocupação com uma possível recessão global preocupa e muito o setor, mantendo a volatilidade acentuada para o café. Operadores também seguem acompanhando a evolução da safra brasileira.
Na Bolsa de Londres, o café tipo conilon encerrou o primeiro pregão pregão do mês com estabilidade. Setembro/22 teve alta de US$ 1 por tonelada, negociado por US$ 2031, novembro/22 encerrou negociação por US$ 2028, janeiro/23 teve alta de US$ 4 por tonelada, valendo US$ 2005 e março/23 teve valorização de US$ 7 por tonelada, valendo US$ 1988.
No Brasil, o mercado físico acompanhou e encerrou com desvalorização nas principais praças de comercialização do país.
O tipo 6 bebida dura bica corrida teve queda de 2,29% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.280,00, Varginha/MG teve baixa de 2,27%, valendo R$ 1.290,00, Campos Gerais/MG teve queda de 1,82%, valendo R$ 1.345,00 e Franca/SP encerrou com baixa de 1,52%, valendo R$ 1.300,00.
O tipo cereja descascado teve queda de 2,17% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.355,00, Poços de Caldas/MG teve baixa de 0,35%, valendo R$ 1.425,00, Varginha/MG registrou queda de 1,43%, valendo R$ 1.380,00 e Campos Gerais/MG registrou queda de 1,75%, cotado por R$ 1.405,00.
0 comentário
Média de embarques e faturamento do café torrado nos 15 dias de dezembro/25 recuam no comparativo com mês inteiro do ano passado
Chuvas abaixo do esperado no BR consolidam ganhos do café arábica no fechamento desta 2ª feira (22)
Mapa alerta para café torrado com irregularidades
Mercado cafeeiro mantém volatilidade e avançava moderadamente na manhã desta 2ª feira (22)
Café: Perspectivas de chuvas no BR consolidam novamente baixas em NY no fechamento desta 6ª feira (19)
Consumidores de café dos EUA enfrentam preços mais altos mesmo após retirada de tarifas