Sem novidades e poucos negócios, arábica tem abertura com leves altas em Nova York
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O mercado futuro do café arábica abriu as negociações desta terça-feira (6) ainda com ajustes técnicos para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US). Monitorando as condições climáticas no Brasil e os estoques certificados, desde ontem as cotações operam com poucos ajustes nos preços.
"Há uma disputa de “narrativas” sobre o tamanho da próxima safra brasileira. Parte dos operadores e analistas no exterior estão se convencendo de que em 2023, o Brasil, maior produtor e exportador de café do mundo, não terá uma safra cheia, de ciclo alto de arábica. Os cafeicultores brasileiros, que já estão conscientes deste fato, não aceitam a queda dos preços nos últimos meses e permanecem fora do mercado físico, vendendo apenas o mínimo possível do que resta de seus estoques, para fazerem frente a compromissos mais próximos", destacou a última análise do Escritório Carvalhaes.
Por volta das 07h56 (horário de Brasília), março/23 tinha alta de 50 pontos, negociado por 163,10 cents/lbp, maio/23 tinha valorização de 70 pontos, valendo 163,95 cents/lbp, julho/23 tinha alta de 80 pontos, cotado por 164,50 cents/lbp e setembro/23 tinha alta de 70 pontos, valendo 164,40 cents/lbp.
Em Londres, o conilon também abriu com poucos ajutes nos preços. Março/23 tinha alta de US$ 5 por tonelada, negociado por US$ 1831, maio/23 tinha alta de US$ 6 por tonelada, cotado por US$ 1844, julho/23 tinha valorização de US$ 4 por tonelada, cotado por US$ 1827 e setembro/23 tinha alta de US$ 3 por tonelada, cotado por US$ 1818.
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