Pressão contínua: Com colheita avançando e dólar subindo, arábica começa semana com baixas
![]()
O mercado futuro do café arábica encerrou o primeiro pregão da semana com desvalorização para os principais contratos no pregão desta segunda-feira (14) na Bolsa de Nova York (ICE Future US).
Dezembro/23 teve queda de 510 pontos, valendo 152,60, março/24 teve queda de 485 pontos, cotado por 153,95 cents/lbp, maio/24 teve desvalorização de 460 pontos, valendo 155,25 cents/lbp e julho/24 teve baixa de 450 pontos, valendo 155,90 cents/lbp.
"As condições de seca no Brasil, o maior produtor mundial de café arábica, aceleraram a colheita de café do país, aumentando a oferta e reduzindo os preços", destacou a análise do site internacional Barchart.
Os modelos meteorológicos continuam indicando condição de tempo firme nas principais áreas de produção de café do Brasil. Existe a possibilidade chuvas pontuais atingirem algumas regiões de Minas Gerais, mas de forma irregular e sem volumes expressivos. Também não há previsão de frio ou temperaturas muito baixas nos próximos dias.
Na Bolsa de Londres, o tipo conilon também recuou de forma expressiva. Novembro/23 teve queda de US$ 82 por tonelada, negociado por US$ 2435, janeiro/24 teve baixa de US$ 85 por tonelada, valendo US$ 2379, março/24 teve queda de US$ 81 por tonelada, cotado por US$ 2349 e maio/24 registrou queda de US$ 78 por tonelada, valendo US$ 2336.
No financeiro, a alta do dólar também ajudou a pressionar as cotações de café no pregão de hoje. A moeda encerrou o dia com valorização de 1,25%, negociado por R$ 4,97 na venda. "O dólar à vista teve alta firme ante o real nesta segunda-feira, acima de 1%, em meio a preocupações dos mercados globais com o crescimento da China -- importante compradora das commodities brasileiras -- e mais especificamente com o setor imobiliário chinês. O dólar à vista fechou o dia cotado a 4,9662 reais na venda, com alta de 1,26%. Foi a sétima alta do dólar em agosto, em um total de dez sessões, com a moeda norte-americana acumulando ganho de 5,01% no mês", complementa a agência de notícias Reuters.
No Brasil, o físico acompanhou e encerrou com desvalorização nas principais praças de comercialização do país.
O tipo 6 bebida dura bica corrida teve queda de 2,41% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 810,00, Poços de Caldas/MG teve queda de 1,80%, valendo R$ 820,00, Machado/MG teve queda de 3,05%, negociado por R$ 795,00, Varginha/MG registrou queda de 2,38%, valendo R$ 820,00 e Franca/SP teve baixa de 3,49%, valendo R$ 830,00.
O tipo cereja descascado teve queda de 2,21% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 885,00, Poços de Caldas/MG teve queda de 1,71%, valendo R$ 860,00, Varginha/MG teve queda de 2,22%, valendo R$ 880,00 e Campos Gerais/MG teve baixa de 2,69%, cotado por R$ 904,00.
0 comentário
Café: Perspectivas de chuvas no BR consolidam novamente baixas em NY no fechamento desta 6ª feira (19)
Consumidores de café dos EUA enfrentam preços mais altos mesmo após retirada de tarifas
Preços do café caminhavam em lados opostos nas bolsas internacionais na manhã desta 6ª feira (19)
Preços do café recuam nas bolsas internacionais e atingem mínimas de 4 meses nesta 5ª feira (18)
Região de Franca/SP registra bom pegamento da florada do café para safra 2026
Preços do café no Vietnã caem ao menor nível desde março de 2024 com aumento da oferta