Mercado monitora o Brasil, embarques pesam e arábica encerra com desvalorização
O mercado futuro do café arábica encerrou as negociações desta quarta-feira (14) com desvalorização para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US). Além de monitorar as condições do tempo, o mercado tem a pressão dos dados de exportaçãod o Brasil, divulgados recentemente pelo Cecafé.
Maio/24 teve queda de 525 pontos, negociado por 182,80 cents/lbp, julho/24 teve queda de 515 pontos, valendo 182,15 cents/lbp, setembro/24 teve desvalorização de 515 pontos, cotado por 182,30 cents/lbp e dezembro/24 tinha desvalorização de 495 pontos, cotado por 182,40 cents/lbp.
Em Londres, o tipo conilon teve queda de 2,31%. Maio/24 teve baixa de US$ 73 por tonelada, negociado por US$ 3090, julho/24 teve queda de US$ 53 por tonelada, valendo US$ 3024, setembro/24 registrou queda de US$ 41 por tonelada, cotado por US$ 2957 e novembro/24 teve baixa de US$ 32 por tonelada, negociado por US$ 2892.
O Brasil exportou 3,961 milhões de sacas de 60 kg de café em janeiro de 2024, volume que representa recorde histórico para o primeiro mês de cada ano e implica crescimento de 39% ante mesmo período do ano passado. A receita cambial avançou 30,4% nesse intervalo comparativo, saltando de US$ 615,5 milhões para os atuais US$ 802,5 milhões.
Em janeiro deste ano, as remessas ao exterior da espécie canéfora (variedades conilon e robusta), a segunda mais exportada, apresentaram substancial evolução de 503,5%, puxando o bom desempenho geral ao atingirem 457.787 sacas, o que representa 11,56% do total. A liderança segue com o café arábica, com 3,208 milhões de sacas e representatividade de 80,98%. Completam a lista os produtos do segmento solúvel, com 293.467 sacas (7,41%), e do setor de torrado e torrado e moído, com 1.898 sacas (0,05%).
A análise internacional do Barchart acrescenta que os estoques de café estão reduzidos, o que é um fator de apoio aos preços do café. Na quarta-feira, os estoques de café robusta monitorados pelo ICE caíram para um mínimo recorde de 2.343 lotes. Os estoques de café arábica monitorados pelo ICE caíram para 224.066 sacas, o menor nível em 24 anos, em 30 de novembro, embora tenham se recuperado moderadamente, atingindo o maior nível em três meses na quarta-feira, de 302.462 sacas.
No Brasil, o mercado físico acompanhou e encerrou com desvalorização nas principais praças de comercialização do país.
O tipo 6 bebida dura bica corrida teve queda de 4,27% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.009,00, Machado/MG teve queda de 3,81%, valendo R$ 1.010,00, Varginha/MG registrou queda de 4,63%, cotado por R$ 1.030,00, Campos Gerais/MG teve queda 5,05%, valendo R$ 1.035,00 e Franca/SP teve baixa de 2,83%, negociado por R$ 1.030,00.
O tipo cereja descascado teve baixa de 4,07% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.062,00, Varginha/MG teve queda de%, valendo R$ 1.050,00.
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