Café: Em NY, arábica ameniza baixas e recua pouco mais de 1%; Londres passa a subir em Londres

Publicado em 26/08/2025 12:06

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Os futuros do café arábica negociados na Bolsa de Nova York continuam recuando na sessão desta terça-feira (26), porém, amenizando as baixas entre os principais vencimentos. Por volta de 11h45 (horário de Brasília), as cotações perdiam pouco mais de 1%, levando o dezembro a 371,25 cents de dólar por libra-peso, enquanto o março tinha 361,50 centavos de dólar. 

O mercado do café segue intensamente volátil. O robusta, que mais cedo perdia mais de US$ 100,00 por tonelada na Bolsa de Londres, já operava em campo positivo no início da tarde de hoje. Os ganhos variavam de 15 a 30 pontos, com o novembro cotado a US$ 4672,00 e o janeiro/26, US$ 4549,00 por tonelada. 

A volatilidade do mercado continua, porém, os preços mantêm-se sustentados ainda pela oferta restrita por conta do menor potencial produtivo do Brasil. 

Na última sexta-feira (22), os preços do café completaram três semanas consecutivas de bons ganhos nas bolsas - tanto em Nova York, quanto em Londres - frente aos fundamentos. No entanto, a movimentação cambial, os cenários econômico e geopolítico trazem ainda volatilidade às cotações. 

"Já está claro que o padrão climático continua imprevisível no Brasil, com secas, chuvas irregulares e frentes frias produzindo geadas e queda de granizo em cafezais das principais regiões produtoras de café do Brasil, afastando a possibilidade de uma safra recorde de café no Brasil em 2026", afirma o diretor do Escritório Carvalhaes, Eduardo Carvalhaes. 

O especialista acrescenta ainda que "os estoques de café estão em níveis historicamente baixos, tanto nos países produtores como nos países consumidores e a desorganização no comércio internacional de café com o tarifaço dos EUA sobre os cafés do Brasil, maior produtor do mundo e maior fornecedor para o mercado americano".

Assim, o futuro do café do Brasil no mercado norte-americano continua também muito latente nos pontos de atenção dos agentes do mercado, em especial do arábica. 

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Por:
Carla Mendes | Instagram @jornalistacarlamendes
Fonte:
Notícias Agrícolas

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