NY: Café opera em baixa expressiva de mais de 4% diante de fatores macroeconômicos
O mercado segue pressionado por fatores macroeconômicos, em meio aos temores com a crise de débito na zona do Euro, que encorajam um movimento de liquidações de posição por parte de fundos e especuladores.
Além disso, a alta cambial expressiva pressiona negativamente as cotações, assim como os contratos futuros do petróleo internacional. O dólar comercial acelerou ganhos e, há pouco, subia 4,18%, a R$ 1,9430. A moeda negociada no mercado futuro, com vencimento para outubro, registrava alta de 3,61%, a R$ 1.947,000.
Porém, de acordo com traders, os fundamentos são fortes o bastante para enfrentar as turbulências financeiras. A oferta limitada e a crescente demanda, até mesmo em tempo de crise econômica, poderão proteger os preços da pressão externa. "O café continua consideravelmente atraente e não enxergamos o arrefecimento da demanda devido aos temores macroeconômicos", afirmaram alguns analistas do Rabobank.
Há pouco, os contratos com entrega em dezembro/2011 eram negociados a 251,05 centavos de dólar por libra-peso, com desvalorização de 10,90 centavos/lb (-4,32%) na comparação com o fechamento anterior. A posição março/2012 tem preço de 244,10 centavos de dólar, com perda de 10,95 centavo (-4,29%) em relação ao fechamento anterior.