Café: Mercado fecha com mais de mil pontos de alta em NY
Os patamares atingidos hoje, com avanços de mais de 5%, são os mais elevados em três semanas. O foco do mercado hoje é o clima na América Central, na Colômbia e também no Vietnã. Importantes regiões produtoras ao redor do mundo são atingidas por fortes chuvas que poderão comprometer a oferta pelo menos no curto prazo.
De acordo com informações, na América Central, fortes precipitações derrubarma os grãos maduros das árvores e danificaram a infra-estrutura da região. Além disso, há ainda o temor de que fungos e doenças prejudiquem a produção colombiana e, no Vietnã, as enchentes podem afetar os embarques.
Além disso, em entrevista à agência Reuters, um corretor, direto de Londres, afirmou que o otimismo que chegou ao mercado financeiro também deu mais ânimo ao mercado, que já conta também com fundamentos bastantes positivos.
"Há três razões: primeiramente, a perspectiva macroeconômica está levemente melhor, com um possível consenso entre líderes europeus sobre como resolver a crise da dívida, além disso, os estoques de café arábica estão baixos novamente e o tempo está seco no Brasil", disse o corretor.
Veja a notícia da agência Reuters sobre uma possível ameaça do efeito climático La Niña à safra colombiana de café:
(clique no título para ler a notícia na íntegra)
>> La Niña volta e ameaça café da Colômbia
Autoridades colombianas confirmaram na quarta-feira que o fenômeno climático La Niña voltou a se formar, ameaçando a produção de café do país por causar chuvas excepcionais no período de dezembro a março.
As costas do Caribe e do Pacífico e a região andina ficarão particularmente vulneráveis, com maior risco de deslizamentos e de destruição de estradas em grande parte do país, disse na quinta-feira o Instituto de Hidrologia, Meteorologia e Estudos Ambientais da Colômbia (Ideam, um órgão estatal).
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