Egito e Hong Kong suspendem importação de carnes do Brasil

Nesta terça (21), dois importantes compradores, Egito e Hong Kong,  informaram a suspenção das importações de carnes do Brasil.

Conforme relatou o site de notícias Dow Jones, um porta-voz da agência de comunicação do país asiático destacou que seguirá em contato com as autoridades brasileiras para obter informações sobre futuras avaliações. 

"Tendo em vista que a qualidade de carne exportada do Brasil é questionada, por prudência, o Centro de Segurança Alimentar suspendeu temporariamente a importação congeladas e refrigeradas, assim como carne de aves, com efeito imediato", disse a agência de comunicação.

Já o Egito, que havia decidido no final de semana manter seus portos abertos a carne brasileira, voltou atrás na decisão, informando que irá paralisar as importações até que o Brasil envie informações oficiais, esclarecendo as irregularidades apontadas pela Polícia Federal.

Conforme apurou o Valor Economico, a Secretaria de Defesa Agropecuária, orgão ligado ao Ministério da Agricultura, já está reuniu as informações necessárias que serão encaminhadas ainda hoje ao país arábe.

O Egito, é atualmente o terceiro maior comprador do Brasil, e tem sua importação baseada na carne com certificado islâmico. O selo, conhecido como "halal", atesta que a produção e o abate foram feitos de acordo com as exigências religiosas e sanitárias islâmicas.

Breakdown dos principais importadores da carne bovina brasileira in natura em 2017

                                                                                   Fonte: Radar Investimentos

Ministério da Agricultura confirma veto de Hong Kong a importações de carne do Brasil

BRASÍLIA (Reuters) - O Ministério da Agricultura confirmou nesta terça-feira que Hong Kong proibiu importações de carne brasileira, na sequência do escândalo aberto na semana passada pela operação da Polícia Federal Carne Fraca.

O ministério também confirmou que a Coreia do Sul reverteu uma proibição às importações de carne de frango da brasileira BRF.

(Por Stephen Eisenhammer).