11,3% dos bois abatidos no Brasil sai do MS

Publicado em 13/04/2011 11:54
Sede do Congresso da Carne 2011, MS responde por 11,3% dos abates de bovinos no Brasil
Dados divulgados recentemente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que Mato Grosso do Sul respondeu por 11,3% dos abates de bovinos no último trimestre de 2010.

Esse valor coloca o Estado como terceiro no ranking nacional, sendo o Centro-Oeste responsável por 34,7% do total acumulado no ano. Esse é o panorama do anfitrião do Congresso Internacional da Carne, que será realizado nos dias 7, 8 e 9 e junho em Campo Grande/MS e irá discutir rumos para a participação brasileira no mercado mundial de carnes.

A pesquisa do IBGE mostrou ainda que no 4º trimestre de 2010 foram abatidas mais de sete milhões de cabeças bovinas em todo o País, o que representa uma queda de 3% em relação ao trimestre anterior e 3,8% comparando com o mesmo período de 2009. De acordo com o Instituto, o que aconteceu foi que a oferta de animais esteve reduzida nas principais regiões produtoras e houve queda nas exportações. Mesmo assim, o abate de bovinos tem mostrado recuperação crescente desde o período de crise internacional do fim de 2008 ao início de 2009.

De acordo com o presidente do Fórum Nacional Permanente de Pecuária de Corte da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Antenor Nogueira, após esse período de crise, a pecuária brasileira vem consolidando o ritmo de crescimento com base na demanda crescente por carne no mercado mundial e na expansão do consumo interno. “A União Européia representa o grupo que importa cortes de maior valor agregado e tivemos diminuição nas exportações para este mercado. Mesmo assim, essas perdas devem ser compensadas pelo crescimento da demanda de países orientais, que compram os cortes de menor preço”, analisa.

A previsão do Fórum para 2011 mostra que o embarque de carne bovina para o exterior deve somar 2 milhões de toneladas, com crescimento de 25% em relação a 2010, quando foram embarcados 1,6 milhão. “O setor da carne tem muitos desafios pela frente, mas temos de estar preparados para fornecer respostas satisfatórias aos novos desafios que podem representar ameaça à competitividade da pecuária brasileira, como a questão ambiental e as barreiras sanitárias”, completa Nogueira.

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Portal do Agronegócio

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