Tempestade Florence castiga leste dos EUA com mais chuvas torrenciais

Publicado em 16/09/2018 16:44

WILSON/WILMINGTON, Estados Unidos (Reuters) - Florence continuava levando chuvas à Carolina do Norte neste domingo e autoridades dos Estados Unidos alertavam moradores de que “o pior ainda está por vir” de uma tempestade que já matou pelo menos 14 pessoas.

Florence, que atingiu o Estado como furacão na sexta-feira, se enfraqueceu para depressão tropical na manhã de domingo, mas deve cair de 13 a 25 centímetros de chuva na Carolina do Norte, segundo as previsões, levando as chuvas a totalizarem 39 a 50 cm em algumas áreas, de acordo com o Centro Nacional de Furacões.

O máximo de chuvas do Florence até agora era 86 cm em Swansboro, Carolina do Norte, um novo recorde para um único furacão no Estado. O recorde anterior era de 61 cm, do furacão Floyd, que matou 56 pessoas em 1999, disse Bryce Link, meteorologista do DTN Marina Weather, serviço privado de previsões.

Na Carolina do Norte, mais de 900 pessoas foram resgatadas das enchentes e 15.000 permaneceram em abrigos, disse o governador Roy Cooper em entrevista coletiva no domingo.

Pelo menos 10 pessoas morreram até agora por causa da tempestade na Carolina do Norte, incluindo uma mãe e uma criança mortas por uma queda de árvore, disseram autoridades estatais. Quatro morreram na Carolina do Sul, incluindo uma mulher que bateu seu carro contra uma árvore caída.

Em Fayetteville, cidade da Carolina do Norte de cerca de 210 mil pessoas a cerca de 145 quilômetros para dentro do estado, autoridades pediram que milhares de moradores próximos ao Rio Cape Fear e o Little River deixassem suas casas até a tarde de domingo, por conta do risco de inundação.

“Se você está se recusando a sair durante a retirada obrigatória, você precisa fazer coisas como notificar seus familiares legais pois a perda de vida é muito, muito possível”, disse o prefeito Mitch Colvin em coletiva de imprensa no sábado.

“O pior ainda está por vir”, acrescentou ele.

Um total de cerca de 761 mil casas e negócios estavam sem energia no domingo na Carolina do Norte e Carolina do Sul e Estados vizinhos, abaixo do pico de quase 1 milhão.

Em New Bern, a cerca de 145 quilômetros a noroeste de Wilmington, na confluência de dois rios, o Florence arrebatou a cidade de 30 mil habitantes e deixou o centro da cidade debaixo d’água.

“Estava completamente escuro e eu estava com medo”, disse Tracy Singleton, que mais tarde deixou, com sua família, sua casa próxima de New Bern.

Enquanto as autoridades resgatavam pessoas de barco e transportavam 50 pessoas ilhadas na Carolina do Norte, também houve relatos de saques.

Cinco pessoas foram presas por invadirem uma loja da Dollar General, disse o departamento de polícia de Wilmington, que impôs um toque de recolher noturno.

“Isso ainda é uma tempestade catastrófica e que ameaça a vida”, disse Zack Taylor, meteorologista do Centro de Previsões Climáticas do Serviço Nacional de Meteorologia dos EUA.

“Já caiu de 50 a 76 centímetros de chuva em partes das Carolinas, com mais por vir”, disse ele. “E muitos dos rios verão inundações prolongadas.”

EUA alertam que “pior ainda está por vir” por chuvas torrenciais de tempestade Florence

Por Anna Mehler Paperny e Ernest Scheyder

WILSON/WILMINGTON, Estados Unidos (Reuters) - Florence continuava levando chuvas à Carolina do Norte neste domingo e autoridades dos Estados Unidos alertavam moradores de que “o pior ainda está por vir” de uma tempestade que já matou pelo menos oito pessoas, enquanto rios devem inundar.

Florence, que atingiu o Estado como furacão na sexta-feira, se enfraqueceu para depressão tropical na manhã de domingo, mas deve cair de 13 a 25 centímetros de chuva na Carolina do Norte, segundo as previsões, levando as chuvas a totalizarem 39 a 50 cm em algumas áreas, de acordo com o Centro Nacional de Furacões.

O máximo de chuvas do Florence até agora era 86 cm em Swansboro, Carolina do Norte, um novo recorde para um único furacão no Estado. O recorde anterior era de 61 cm, do furacão Floyd, que matou 56 pessoas em 1999, disse Bryce Link, meteorologista do DTN Marina Weather, serviço privado de previsões.

Em Fayetteville, cidade da Carolina do Norte de cerca de 210 mil pessoas a cerca de 145 quilômetros para dentro do estado, autoridades pediram que milhares de moradores próximos ao Rio Cape Fear e o Little River deixassem suas casas até a tarde de domingo, por conta do risco de inundação.

“Se você está se recusando a sair durante a retirada obrigatória, você precisa fazer coisas como notificar seus familiares legais pois a perda de vida é muito, muito possível”, disse o prefeito Mitch Colvin em coletiva de imprensa no sábado.

“O pior ainda está por vir”, acrescentou ele.

Um total de cerca de 761 mil casas e negócios estavam sem energia no domingo na Carolina do Norte e Carolina do Sul e Estados vizinhos, abaixo do pico de quase 1 milhão.

Em New Bern, a cerca de 145 quilômetros a noroeste de Wilmington, na confluência de dois rios, o Florence arrebatou a cidade de 30 mil habitantes e deixou o centro da cidade debaixo d’água.

“Estava completamente escuro e eu estava com medo”, disse Tracy Singleton, que mais tarde deixou, com sua família, sua casa próxima de New Bern.

Enquanto as autoridades resgatavam pessoas de barco e transportavam 50 pessoas ilhadas na Carolina do Norte, também houve relatos de saques.

Cinco pessoas foram presas por invadirem uma loja da Dollar General, disse o departamento de polícia de Wilmington, que impôs um toque de recolher noturno.

Pelo menos sete pessoas morreram até agora por causa da tempestade na Carolina do Norte, incluindo uma mãe e uma criança mortas por uma queda de árvore e três pessoas que se afogaram, disseram autoridades estatais. Uma mulher morreu na Carolina do Sul quando seu carro bateu em uma árvore caída.

“Isso ainda é uma tempestade catastrófica e que ameaça a vida”, disse Zack Taylor, meteorologista do Centro de Previsões Climáticas do Serviço Nacional de Meteorologia dos EUA.

“Já caiu de 50 a 76 centímetros de chuva em partes das Carolinas, com mais por vir”, disse ele. “E muitos dos rios verão inundações prolongadas.”

Moradores de Massachusetts voltam às suas casas após explosões de gás

(Reuters) - Moradores de três comunidades de Massachusetts foram autorizados a retornar a suas casas no domingo pela primeira vez desde que uma série de explosões de gás matou um homem e incendiou dezenas de edificações.

Vazamentos de gás natural, que, acredita-se, foram causados por linhas excessivamente pressurizadas, provocaram na quinta-feira uma série de explosões e incêndios em Andover, North Andover e Lawrence, comunidades a noroeste de Boston.

Autoridades locais ordenaram que moradores de cerca de 8 mil residências e empresas se retirassem e desligassem a eletricidade para evitar mais incêndios.

Em termos do número de edifícios envolvidos, foi o maior acidente de tubulação de gás natural nos Estados Unidos desde 2010, quando uma linha interestadual operada pela Pacific Gas e Electric Co rompeu em San Bruno, Califórnia, destruindo 38 prédios, danificando mais 70 e matando oito pessoas.

A Columbia Gas de Massachusetts, que presta serviços nas comunidades afetadas, se recusou a comentar neste domingo o que teria causado os vazamentos, dizendo que a investigação federal vai determinar. A empresa havia dito que estava atualizando as tubulações de gás em localidades de todo o Estado, incluindo os subúrbios afetados.

Super tufão atinge China após causar dezenas de mortes nas Filipinas

Por James Pomfret e Enrico Dela Cruz

HONG KONG/MANILA (Reuters) - Um super tufão atingiu Guangdong, na China, neste domingo, província mais populosa do país, após causar estragos em Hong Kong e Macau e potencialmente matar mais de 50 pessoas nas Filipinas.

Com ventos de mais de 200 km/h, o ciclone tropical Mangkhut é considerado o mais forte a atingir a região este ano, o equivalente a um "furacão intenso" de categoria 5 no Atlântico.

Isso é mais poderoso que os ventos máximos sustentados de 150 km/h de quando o Furacão Florence atingiu a Carolina do Norte, nos Estados Unidos, na sexta-feira.

O olho do Mangkhut, nome tailandês para a fruta mangostão, do sudeste asiático, contornou 100 km ao sul de Hong Kong, porém a ex-colônia britânica ainda estava presa nas turbulentas faixas de chuva e ventos fortes do tufão.

Hong Kong elevou seu maior alerta de tufão para número 10 no meio da manhã, quando ventos ferozes arrancaram árvores e quebraram janelas em prédios comerciais e residenciais, alguns dos quais balançaram nas rajadas de vento, segundo os moradores.

"Ele balançou por um bom tempo, pelo menos duas horas. Isso me fez sentir tão tonta", disse Elaine Wong, que mora em uma alta torre em Kowloon.

Os níveis de água subiram 3,5 metros em alguns lugares, ondas inundaram estradas e arrastaram peixes vivos, entrando em alguns quarteirões residenciais e um shopping.

"É o pior que já vi", disse o morador Martin Wong à Reuters. "Eu não vi as estradas inundadas assim, (e) as janelas tremem assim, antes."

Os planos de dezenas de milhares de viajantes foram afetados por cancelamentos de voos no aeroporto internacional de Hong Kong, grande centro regional. Companhias aéreas como a transportadora Cathay Pacific cancelaram muitos voos na semana passada.

Nas Filipinas, as vítimas relatadas por várias agências na noite de domingo indicam que o número de mortos pelo impacto de Mangkhut pode passar dos 50, a maioria em deslizamentos de terra perto das áreas montanhosas da região da Cordilheira.

Francis Tolentino, assessor do presidente Rodrigo Duterte e chefe da coordenação de desastres do governo, disse que o número mais recente de vítimas era de 33 mortos e 56 desaparecidos.

O chefe do Comando militar do Norte de Luzon, Emmanuel Salamat, disse à Reuters que pelo menos outros 19 foram mortos em deslizamentos de terra em uma parte da província de Benguet.

Os 19 que morreram faziam parte de um grupo maior de 43 pessoas, provavelmente mineiros, e temia-se que os que ainda estavam vivos ficassem presos em um antigo barracão de mineração que havia desmoronado sob os escombros, de acordo com Tolentino.

As missões de busca e resgate estavam em andamento, e um prefeito local em Benguet, Victorio Palangdan, disse temer que o número de mortos possa chegar a mais de 100.

Separadamente, a guarda costeira afirmou ter recuperado os corpos de três pessoas.

Em Macau, que interrompeu o jogo de cassinos no final do sábado e colocou o Exército de Libertação do Povo da China em alerta para ajuda humanitária, algumas ruas foram inundadas.

"A suspensão é para a segurança dos funcionários do cassino, dos visitantes da cidade e dos moradores", disseram autoridades do maior centro de jogos de aposta do mundo, que enfrentou críticas no ano passado depois de um tufão matar nove pessoas e causar sérios danos.

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Fonte:
Reuters

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