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ZCAS começa a perder força, mas áreas de instabilidade ainda favorecem chuva em boa parte do BR

Publicado em 01/02/2022 09:58 e atualizado em 01/02/2022 11:00
Volumes mais expressivos são esperados para a região Sudeste nas próximas 24 horas; nova massa de ar seco atua no RS

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O mês de fevereiro começa com muita chuva espalhada pelo Brasil. De acordo com as previsões mais recentes da Climatempo, a Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) começa a perder força nas próximas horas, mas ainda deixa muitas áreas de instabilidade sobre várias áreas, provocando chuva em quase todos os estados do Brasil. 

Além da ZCAS, a consultoria alerta que uma frente fria está avançando pelo litoral de São Paulo e Rio de Janeiro. Para a região Sul do Brasil, uma massa de ar quente volta a impedir a formação de chuvas no Rio Grande do Sul e as temperaturas voltam a subir, podendo bater novamente a casa dos 40ºC no centro-oeste gaúcho. 

A tendência é que a chuva aconteçam durante todo o dia. "Há risco de raios e de chuva forte em muitos estados. A maior parte do país tem poucos períodos de sol sempre entre muitas nuvens", destaca a previsão. A consultoria acrescenta que o estado é de atenção para risco de chuva forte no Brasil Central e também em áreas do Matopiba. 

"Alerta especial: Perigo para temporais e chuva volumosa na Zona da Mata Mineira, no interior do RJ e no sul do Vale do Rio Doce/MG", prevê. Também há alerta para temporais na região norte de São Paulo, regiões sul, oeste, centro, leste e noroeste de Minas Gerais, norte do Mato Grosso do Sul, Goiás, áreas leste, centro e nordeste do Mato Grosso, oeste de Rondônia e no oeste do Tocantins. 

Com relação aos volumes de chuva, o modelo Cosmo do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), prevê que os maiores volumes são previstos para Minas Gerais nas próximas 24 horas. O estado deve receber acumulados entre 20mm e 40mm no período. 

Em São Paulo, estado que sofreu muito com as chuvas intensas dos últimos dias, o Inmet mantém a condição para chuva, com acumulados de até 20mm. Os volumes são mais baixos em comparação com os últimos dias, mas com o solo ainda úmido, novos transtornos não estão descartados. 

No Centro-Oeste, o mapa indica que o extremo sul do Mato Grosso deve receber os maiores acumulados de chuva, com até 70mm em áreas isoladas da região. As demais áreas do estado, assim como Goiás e Mato Grosso do Sul têm previsão de chuva, mas com volumes mais baixos e com potencial chance de temporal nas próximas horas. 

Veja o mapa de previsão para as próximas 93 horas: 
 

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Fonte: Inmet


Inmet: Chuvas superam os 150mm em 96 horas em São Paulo 

Entre a tarde da quinta-feira (27/01/2022) e a sexta-feira (28/01/2022), fortes pancadas de chuva e trovoadas foram observadas em uma ampla área entre os estados do Mato Grosso do Sul e de São Paulo. No decorrer da sexta-feira, uma frente fria, com ar mais úmido, avançou sobre o leste de São Paulo e encontrou a massa de ar quente e úmida de norte, sistema este que ficou semi-estacionário no final de semana.

Esse encontro de ar quente e úmido com ar mais ameno e também úmido na costa de São Paulo é conhecido como Zona de Convergência do Atlântico Sul. A ZCAS é uma persistente banda de nebulosidade orientada no sentido noroeste-sudeste, que se estende desde a Amazônia até o oceano Atlântico Sudoeste e está associada com uma sequência de dias chuvosos que em muitas ocasiões provocam episódios de chuva extrema (ver figura 1).

Dias nublados, de chuvas persistentes trouxeram impactos em temperaturas máximas mais baixas na capital. Conforme dados da Estação Meteorológica Automática do INMET no Mirante de Santana, zona norte da capital, a temperatura máxima dos últimos dias, 29/01, 30/01 e 31/01, foi de 23,1°C; 23,5°C e 23,3°C, respectivamente, as menores máximas desde o último dia 09/01 quando foi registrado 20,8°C, que foi a menor neste mês de janeiro.

Na capital, São Paulo, dados da estação convencional do Mirante de Santana, indicam que em janeiro de 2022, o total de precipitação foi de 382,2 mm, 94,0 mm acima da climatologia de janeiro que é de 288,2 mm. Para o mês de janeiro, é a maior precipitação desde 2017, quando foi verificado 454,0 mm.

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Fonte: Inmet 


Previsão estendida para todo Brasil 

A atualização da previsão estendida, divulgada nesta manhã pela Administração Oceânica e Atmosférica (NOAA) também prevê os maiores volumes de chuva para o Brasil Central na próxima semana. 

Entre os dias 1 e 9 de fevereiro, o modelo indica acumulados entre 90mm e 100mm em áreas de Minas Gerais, parte de Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e também na Bahia. Segundo o NOAA, chove em boa parte do Brasil, sendo os volumes mais baixos previstos para o Sul do país. 

No período entre 9 e 17 de fevereiro, o modelo norte-americano sinaliza o retorno de chuvas ainda mais expressivas para o Centro-Oeste do Brasil, com acumulados podendo ficar acima dos 100mm em toda área.

Mantém a condição de chuva para o Sudeste e em áreas do Matopiba. Para o Sul do Brasil, o modelo mostra que os volumes mais expressivos são esperados no Paraná, enquanto o Rio Grande do Sul deve continuar sofrendo com a irregularidade das chuvas e volumes mais baixos. 

Veja o mapa de previsão de precipitação estendida para todo Brasil: 

 

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Fonte: NOAA 


Imagens do céu em Itaiópolis (SC). Enviado por Paulo Adamek
Imagens do céu em Itaiópolis (SC). Enviado por Paulo Adamek

Imagens do céu em Itaiópolis (SC). Enviado por Paulo Adamek
Imagens do céu em Itaiópolis (SC). Enviado por Paulo Adamek

 

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Por:
Virgínia Alves
Fonte:
Notícias Agrícolas

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