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Paraná registra chuva acima da média histórica de fevereiro em seis anos, aponta EarthDaily Agro

Publicado em 24/02/2023 17:42
Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo e o Sul de Minas Gerais registraram alta precipitação nos últimos dez dias

No Paraná, o volume de chuva acumulado até o dia 22 de fevereiro foi de 215 milímetros, 57% maior em comparação com a média histórica. De acordo com o monitoramento da EarthDaily Agro, empresa que realiza o monitoramento das lavouras de safra por satélite, o estado não registrava índice de precipitação acima da média há seis anos. Para os próximos 10 dias, tanto o modelo europeu (ECMWF), quanto o americano (GFS), indicam boas chuvas e são esperados volumes entre 58,5 mm e 142,5 mm,  acima da média de 67,4 mm para o período. A tendência é de que o ritmo das operações de campo sigam lentas.

“Minas Gerais e São Paulo também tiveram volumes acima da média em 2023. Em Minas Gerais, a região sul acumula, desde o início do ano, 531 mm, 31% mais em comparação com a média do período. Em São Paulo, exceto no norte e noroeste, as chuvas estão acima do volume esperado em quase todo o estado, e o cenário de mais chuva ainda deve permanecer nos próximos dez dias”, explica Felippe Reis, analista de culturas da EarthDaily Agro.

No Centro-Oeste, as chuvas também ocorreram em maiores volumes em comparação à safra anterior. Mato Grosso do Sul registrou boas chuvas desde o início de fevereiro.  Até o momento, o volume atingiu 204 mm, superior à média de 129 mm. Em 2022 o volume foi de apenas 64 mm no mesmo período. No estado, a colheita da soja e o plantio do milho de segunda safra estão atrasados em relação à safra anterior. A previsão aponta para algumas chuvas no curto prazo, embora menos intensas.

No Mato Grosso, desde o início do ciclo a chuva tem sido em maior volume em relação aos últimos anos, sendo este um dos fatores que tem limitado as operações de campo. Segundo a Conab, até a última semana cerca de 60% da soja tinha sido colhida; em 2022, na mesma época, eram 70%. Até agora 57% do milho foi semeado, contra 71% no ano passado. Por outro lado, as chuvas mantêm a umidade do solo em nível satisfatório para o terço final do ciclo da soja e início do plantio do milho de segunda safra. A previsão é de que o volume diminua no curto prazo, permitindo o avanço das operações de campo.

Já em Goiás, a precipitação acumulada em fevereiro está abaixo da média, e deve continuar assim até o início de março. Até o momento o volume foi de 79 mm, inferior à média de 158 mm. A baixa precipitação permite o avanço dos trabalhos nos campos e o estado encontra-se  em ritmo mais acelerado do que na safra passada em relação ao plantio do milho de segunda safra. Por outro lado, o ciclo da safrinha começa com umidade do solo 8% abaixo da média. Ainda há tempo para recuperação e a previsão já aponta para a volta das chuvas no curto prazo.

No MATOPIBA, região que compreende os estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, o volume de chuva ficou acima da média no primeiro terço do ciclo. Porém, em janeiro e fevereiro, foi menor em relação à média registrada no período, situação que pode limitar o potencial produtivo das lavouras, mas ainda assim, a expectativa é de bons rendimentos na área.

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Fonte:
EarthDaily Agro

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