Massa de ar seco coloca Brasil em alerta para baixa umidade relativa do ar nesta 3ª feira
A terça-feira (16) será marcada como mais um dia de tempo muito seco em quase todo o Brasil. As chuvas continuam restritas ao Norte do país e as demais áreas ficam em alerta para baixa umidade relativa do ar nas próximas horas.
Segundo as informações mais recentes do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) o cenário mais crítico é previsto para áreas do Paraná e no sul de Minas Gerais. Os dois estados têm alerta laranja para baixa umidade do ar nesta terça.
"Umidade relativa do ar variando entre 20% e 12%. Risco de incêndios florestais e à saúde. Ressecamento da pele, desconforto nos olhos, boca e nariz", afirma a publicação oficial do Inmet.
Não há previsão de mudanças significativas nas condições do tempo no Brasil previstas para os próximos sete dias. Os modelos mostram noites e madrugadas com temperaturas mais amenas, com amplitude térmica durante a tarde.
De acordo com a Climatempo, a falta de chuva também vai favorecer o declínio da umidade no Centro-Oeste do Brasil. "A falta de chuva deixa o índice de umidade relativa do ar abaixo dos 20% na região de encontro dos três estados do centro-oeste. E abaixo de 30% no interior de cada um deles", afirma.
Veja o mapa de previsão de precipitação nas próximas 93 horas:
Geada
O ar seco e de origem polar em atuação no Sul do Brasil há alguns dias vai continuar favorecendo as condições de geadas em algumas áreas nas próximas madrugadas, com destaque para áreas de serra entre Rio Grande do Sul e Santa Catarina, além do sul do Paraná.
"Praticamente toda a região Sul tem um dia ensolarado. Algumas nuvens crescem no litoral do Rio Grande do Sul e do Paraná, mas não causam chuva", complementa a Climatempo.
Chuvas
Áreas de instabilidade continuam favorecendo a formação de nuvens carregadas no Norte do Brasil. O Inmet mantém alerta amarelo para chuvas intensas na área nas próximas 24 horas.
"Chuva entre 20 e 30 mm/h ou até 50 mm/dia, ventos intensos (40-60 km/h). Baixo risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas", afirma a publicação válida para o Roraima, Pará, extremo norte do Tocantins, Maranhão e faixa oeste do Piauí.