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La Niña ainda persiste, mas transição para neutralidade é esperada no 1º trimestre de 2026

Publicado em 11/12/2025 16:47
Fenômeno ainda é mais provável no período entre dezembro, janeiro e fevereiro, mas enfraquecido

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A mais recente discussão diagnóstica da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA) dos Estados Unidos, divulgada nesta quinta-feira (11), aponta que o La Niña tende a se prolongar por mais um a dois meses. A expectativa é de que o Oceano Pacífico equatorial caminhe para uma fase neutra entre janeiro e março de 2026, cenário considerado o mais provável com 68% de chance.

Conforme o que consta na atualizada da NOAA, as projeções dos modelos de previsão climática do IRI e do Conjunto Multimodelo da América do Norte seguem alinhadas: o La Niña deve continuar durante o trimestre dezembro–fevereiro de 2025/26, embora enfraquecido, com probabilidade de 54%.

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Probabilidade de La Niña, El Niño ou neutralidade com base na temperatura do oceano no quadrante Niño 3.4

Em novembro, o padrão oceânico-atmosférico continuou característico de La Niña, segundo a NOAA. As temperaturas da superfície do mar permaneceram abaixo da média em praticamente todo o Pacífico equatorial central e oriental, com o índice Niño-3.4 registrando -0,5°C na última semana analisada.

Considera-se La Niña quando há resfriamento de pelo menos -0,5°C na região Niño-3.4 do Oceano Pacífico, além da presença de uma resposta atmosférica típica do fenômeno. Já o El Niño é caracterizado pelo aquecimento igual ou superior a 0,5°C na mesma região, também acompanhado de padrões atmosféricos associados ao evento.

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Anomalia da temperatura no Oceano Pacífico

Segundo o relatório, a atmosfera tropical reagiu de forma coerente com esse padrão: ventos de leste mais fortes em baixos níveis apareceram no Pacífico central, enquanto ventos de oeste em altos níveis dominaram a região equatorial. Os principais índices da Oscilação Sul também seguiram positivos, reforçando o diagnóstico de que o sistema oceano-atmosfera segue acoplado em modo La Niña.

A partir de janeiro–março de 2026, a transição para um cenário neutro torna-se predominante. Especialistas alertam ainda que, mesmo com a neutralidade das temperaturas de superfície do mar, impactos residuais típicos de La Niña podem persistir até o começo do outono no Hemisfério Sul.

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Fonte:
Notícias Agrícolas

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