Código Florestal: Paulo Piau recebe solicitações de lideranças da cafeicultura em MG
Para Piau, pontos importantes como a irrigação e os custos com recomposição de áreas (que hoje giram em torno de R$10 mil/hectare) devem ainda ser estudados pelo Congresso. Ainda de acordo com o texto aprovado no Senado, a Camex (Câmara de Comércio Exterior) poderá restringir a importação de produtos agrícolas de países que não tenham a mesma legislação ambiental do Brasil.
O evento contou ainda com a presença do Deputado Estadual Antonio Carlos Arantes (PSC-MG), com a diretoria da Cooxupé e presidentes dos sindicatos rurais de Cássia e Guaxupé (MG) que levantaram pontos importantes a serem discutidos na Câmara, como por exemplo, o pastoreio restrito a vegetações nativas, a cobrança de multas anteriores a 2001 e sistemas de irrigação dentro das APP's, pois apesar da melhora no texto, ainda há pontos que preocupam e confundem o produtor rural quanto a sua execução.
O novo texto deverá trazer ainda considerações sobre a aplicação do Código nas áreas urbanas, a fim de contemplar todo o país com as mudanças e não somente as áreas rurais. Piau enfatizou que o momento é de organização dos agricultores junto a seus sindicatos para entendimento do texto e que, segundo orientação da CNA (Confederação Nacional da Agricultura), o produtor deve evitar assinar individualmente TAC (Termo de Ajustamento de Conduta), recusando essas medidas coletivamente com as lideranças do setor. O Deputado considerou também o adiantamento da votação na Câmara para fevereiro a fim de que Código Florestal não entre em pauta durante o Rio +20, Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável.
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