Código Florestal aguarda sanção presidencial, mas ja representa conquista para produtores

Publicado em 27/04/2012 10:54 e atualizado em 27/04/2012 11:33
A aprovação do Código Florestal no plenário da Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira (25) representa um avanço nas discussões sobre a legalidade da atividade produtiva no país, mas muito ainda precisa ser ajustado. Essa foi a declaração do assessor jurídico da Federação de Agricultura e Pecuária de MS (Famasul), Carlo Daniel Coldibelli, durante coletiva à imprensa, realizada hoje, na sede da Famasul.

“O produtor rural saiu da situação de aparência de ilegalidade. Mas sabemos que ainda não podemos encerrar o processo. É um marco histórico não da classe produtora, mas de todo país que precisava de uma legislação mais apurada”, complementa Coldibelli. Para o titular da Comissão Nacional de Meio Ambiente da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), José Armando Amado, o desafio agora é ajustar as premissas do código à realidade de cada estado brasileiro. “Cada região tem suas particularidades. Para cada Bioma, precisaremos uma atenção especial”, disse Armando.

Em comitiva à China para tratar de cooperação entre dois países, Eduardo Riedel analisa a aprovação do código como uma garantia de segurança jurídica para produção no país e imprescindível para negociações internacionais. “Somos cobrados por isso e queremos, acima de tudo, provar que produzimos com qualidade e, acima de tudo, com respeito ao meio ambiente”, analisa Eduardo que acompanha a senadora Kátia Abreu, presidente da CNA, na comitiva. Eduardo Riedel foi representado, na coletiva, pela diretora presidente da Famasul, Lizete Brito.

“Queremos continuar como um dos maiores países na produção de alimentos para o mundo e principalmente a dar exemplo de sustentabilidade”, disse o presidente do Conselho Administrativo do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do Estado (Senar/MS), Ademar Silva Junior. A instituição que Ademar preside vai potencializar o trabalho de capacitar o produtor quanto às novas regras. “Nosso papel é levar a informação, desde aos pequenos produtores, para que eles possam ter segurança jurídica para trabalhar e produzir”, aponta.

Para o presidente da Associação dos Produtores de Soja do Estado (Aprosoja MS), Almir Dalpasquale, a votação ontem foi prova de que não se trata apenas de um código que vai beneficiar o produtor. “Tivemos 80% de aprovação, tanto no Senado quanto na Câmara. Hoje temos 60% do nosso país com área preservada. Não podemos aceitar mais o discurso sem conhecimento”, alegou Almir.
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Fonte:
AI Famasul

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