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Agrodefesa alerta para o fim do período de semeadura do feijão em Goiás

Publicado em 03/07/2023 11:57
Prazo para plantio da cultura terminou no dia 30 de junho. Medida fitossanitária visa controlar a mosca branca e a virose do mosaico dourado no feijoeiro, que podem acarretar severos danos à produção de grãos

O Governo de Goiás, por meio da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), orienta o produtor rural goiano que, desde 1º de julho, não está permitida a semeadura do feijão comum no Estado. A medida faz parte do calendário previsto para a cultura do feijoeiro e visa o controle da mosca branca (Bemisia tabaci – biótipo B), que além de causar danos como inseto sugador, atua como vetor de várias viroses, como é o caso do Mosaico Dourado. O programa fitossanitário foi instituído primeiramente pela Instrução Normativa Estadual nº 02, de 6 de agosto de 2014 e, posteriormente, foi atualizada pela Instrução Normativa Estadual nº 05, de 24 de abril de 2018.

Segundo o presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos, o calendário de semeadura do feijão em Goiás é dividido em duas regiões distintas, sendo a primeira com o período de 6 de outubro a 15 de junho, e a segunda de 21 de outubro a 30 de junho. “Essa limitação no período para cultivar o feijão no Estado é necessária para que as lavouras do grão não entrem também no período de vazio sanitário, que segue prazo de acordo com as regiões. Além disso, mostra a preocupação do Governo de Goiás em garantir a defesa sanitária vegetal, evitando que pragas possam atingir as culturas agrícolas e causem prejuízos ao produtor e à economia do nosso Estado”, enfatiza. Segundo a Instrução Normativa da Agência 05/2018, o vazio sanitário do feijão na região 1 começa no dia 5 de setembro e termina dia 5 de outubro, enquanto na região 2 tem início em 20 de setembro e se encerra em 20 de outubro.

A gerente de Sanidade Vegetal da Agrodefesa, Daniela Rézio, explica que é importante o agricultor seguir todas as recomendações e as medidas fitossanitárias estabelecidas pela Agência, porque a mosca branca é uma das principais pragas de difícil controle que atacam a cultura do feijão. “Quando presente na planta, o inseto faz a sucção da seiva e inocula toxinas. O resultado disso são alterações no desenvolvimento vegetativo e reprodutivo do feijoeiro, reduzindo produtividade e qualidade dos grãos”, informa.

Mais medidas
Além do calendário de semeadura e do vazio sanitário da cultura do feijão, a IN 05/2018 estabelece outras medidas de controle fitossanitário, como é o caso da obrigatoriedade do cadastro no Sistema de Defesa Agropecuária (Sidago), disponível no site da Agrodefesa (www.agrodefesa.go.gov.br), de todas as lavouras de feijão para fins comerciais, produção de sementes ou experimentação científica, em até no máximo 15 dias após a semeadura. Pode ser feito ainda de forma presencial nas Unidades Locais da Agrodefesa.

Segundo a Instrução Normativa, são responsáveis pelo cadastramento todo proprietário, arrendatário ou ocupante a qualquer título de propriedades produtoras de feijão; as empresas públicas e privadas que possuem contrato de arrendamento, parceria, condomínio ou similares estabelecidos com produtores, proprietários, arrendatários ou detentores a qualquer título de propriedades produtoras de feijão e ainda os escritórios de planejamento e assistência técnica, através de seu Responsável Técnico (RT), das propriedades produtoras de feijão que estão sob sua responsabilidade.

No caso de semeadura para experimentação científica, em unidades de ensino e pesquisa, o pesquisador será o responsável pela realização do cadastro. Para o cadastro será considerada ‘lavoura de feijão’ a área contígua semeada em intervalo máximo de 15 (quinze) dias. Em lavouras de feijão abandonadas ou inviabilizadas por infecção do VMDF, com comprovação por meio de laudo técnico de instituição indicada pela Agrodefesa, as quais possam ocasionar prejuízos a terceiros, será determinada a destruição imediata da lavoura. Além disso, é obrigatória a comunicação imediata de ocorrência do vírus pelo responsável técnico pela lavoura ou produtor, no site da Agência ou nas Unidades Locais nos municípios.

Municípios e regiões


Região 1 (semeadura terminou dia 15/06) – Acreúna, Água limpa, Aloândia, Anhanguera, Aparecida de Goiânia, Aparecida do Rio Doce, Aporé, Aragarças, Aragoiânia, Arenópolis, Baliza, Bom Jardim de Goiás, Bom Jesus de Goiás, Bonfinópolis, Buriti Alegre, Cachoeira Alta, Cachoeira Dourada, Caçú, Caiapônia, Caldas Novas, Campestre de Goiás, Campo Alegre de Goiás, Castelândia, Catalão, Cezarina, Chapadão do Céu, Corumbaíba, Cromínia, Cumari, Davinópolis, Diorama, Doverlândia, Edealina, Edéia, Goiandira, Goiatuba, Gouvelândia, Guapó, Hidrolândia, Inaciolândia, Indiara, Ipameri, Itajá, Itarumã, Itumbiara, Ivolândia, Jandaia, Jataí, Joviânia, Lagoa Santa, Mairipotaba, Marzagão, Maurilândia, Mineiros, Moiporá, Montividiu, Morrinhos, Nova Aurora, Ouvidor, Palestina de Goiás, Palmeiras de Goiás, Panamá, Paranaiguara, Perolândia, Piracanjuba, Piranhas, Pontalina, Porteirão, Portelândia, Professor Jamil, Quirinópolis, Rio Quente, Rio Verde, Santa Helena de Goiás, Santa Rita do Araguaia, Santo Antônio da Barra, São Simão, Serranópolis, Três Ranchos, Turvelândia, Urutaí, Varjão e Vicentinópolis.

Região 2 (semeadura terminou no dia 30/06) – Abadia de Goiás, Abadiânia, Adelândia, Água Fria, Águas Lindas, Alexânia, Alto Horizonte, Alto Paraíso, Alvorada do Norte, Amaralina, Americano do Brasil, Amorinópolis, Anápolis, Anicuns, Araçu, Araguapaz, Aruanã, Aurilândia, Avelinópolis, Barro Alto, Bela Vista de Goiás, Bonópolis, Brazabrantes, Britânia, Buriti de Goiás, Buritinópolis, Cabeceiras, Cachoeira de Goiás, Caldazinha, Campinaçú, Campinorte, Campos Limpos de Goiás, Campos Belos, Campos Verdes, Carmo do Rio Verde, Caturaí, Cavalcante, Ceres, Cidade Ocidental, Cocalzinho de Goiás, Colinas do Sul, Córrego do Ouro, Corumbá de Goiás, Cristalina, Cristianópolis, Crixás, Damianópolis, Damolândia, Divinópolis de Goiás, Estrela do Norte, Faina, Fazenda Nova, Firminópolis, Flores de Goiás, Formosa, Formoso, Gameleira de Goiás, Goianápolis, Goianésia, Goiânia, Goianira, Goiás, Guaraíta, Guarani de Goiás, Guarinos, Heitoraí, Hidrolina, Iaciara, Inhumas, Ipiranga de Goiás, Iporá, Israelândia, Itaberaí, Itaguari, Itaguarú, Itapaci, Itapirapuã, Itapuranga, Itauçú, Jaraguá, Jaupaci, Jesúpolis, Jussara, Leopoldo de Bulhões, Luziânia, Mambaí, Mara Rosa, Matrinchã, Mundo Novo de Goiás, Mimoso de Goiás, Minaçú, Monte Alegre de Goiás, Montes Claros de Goiás, Montividiu do Norte, Morro Agudo, Mossâmedes, Mozarlândia, Mundo Novo, Mutunópolis, Nazário, Nerópolis, Niquelândia, Nova América, Nova Crixás, Nova Glória, Nova Iguaçú, Nova Roma, Nova Veneza, Novo Brasil, Novo Gama, Novo Planalto, Orizona, Ouro Verde de Goiás, Padre Bernardo, Palmelo, Palminópolis, Paraúna, Petrolina de Goiás, Pilar de Goiás, Pirenópolis, Pires do Rio, Planaltina, Porangatu, Posse, Rialma, Rianápolis, Rubiataba, Sanclerlândia, Santa Bárbara de Goiás, Santa Cruz de Goiás, Santa Fé de Goiás, Santa Isabel, Santa Rita do Novo Destino, Santa Rosa de Goiás, Santa Tereza de Goiás, Santa Terezinha de Goiás, Santo Antônio de Goiás, Santo Antônio do Descoberto, São Domingos, São Francisco de Goiás, São João D’ Aliança, São João da Paraúna, São Luiz dos Montes Belos, São Luiz do Norte, São Miguel do Araguaia, São Miguel do Passa Quatro, São Patrício, Senador Canedo, Silvânia, Simolândia, Sítio D’ Abadia, Taquaral de Goiás, Teresina de Goiás, Terezópolis, Trindade, Trombas, Turvânia, Uirapuru, Uruaçú, Uruana, Valparaíso, Vianópolis, Vila Boa e Vila Propício.
 

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Fonte:
Agência Goiana de Defesa Agropecu

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