Ibrafe: Acordo do Gergelim abre caminho para o Feijão com a China
O acordo fitossanitário com a China, finalmente anunciado ontem, abre novas possibilidades para o Feijão brasileiro. A documentação necessária para iniciar as negociações fitossanitárias de todos os tipos de Feijão produzido no Brasil já está em posse do governo chinês. Com o crescimento contínuo das importações pela China, o Feijão deve ser incluído na pauta de exportações após o Gergelim.
Mas como se chega a um acordo desse tipo? Ainda que o país de destino tenha interesse e necessidade, os trâmites burocráticos podem levar até dois anos. Nesse processo, há um vaivém de propostas envolvendo questões relacionadas à sanidade do produto, como tolerâncias para a presença de ervas daninhas e resíduos de defensivos não aceitos.
Até terça-feira desta semana, o mercado manteve um baixo volume de negócios. Corretores e cerealistas observam que a demanda segue reduzida. Segundo alguns, o Feijão-carioca danificado pelas chuvas em São Paulo pode estar substituindo os grãos de melhor qualidade.
Em certos casos, isso ocorre, mas apenas em segmentos menos favorecidos da população. Além disso, o Feijão-carioca com nota 8,5 ou superior não tem apresentado preços exorbitantes nas gôndolas até o momento.
0 comentário
Produção de grãos da China aumenta 1,2% em 2025, atingindo novo recorde
SC: Câmara Setorial de Grãos discute impactos do clima na safra de milho
Em novembro, IBGE prevê safra de 345,9 milhões de toneladas para 2025 e de 335,7 milhões de toneladas para 2026
Conab: Produção de grãos na safra 2025/26 está estimada em 354,4 milhões de toneladas
Arroz/Cepea: Demanda esboça reação, mas preço segue em queda
Planície Costeira Externa é a primeira região a finalizar semeadura de arroz no Rio Grande do Sul