Ibrafe: Produtores do Paraná desanimados com a qualidade
Juros altos, aumento da carga tributária, crédito escasso e lentidão nas políticas públicas somam-se aos velhos desafios da lavoura. No entanto, a situação nos Campos Gerais do Paraná exige atenção especial.
As cultivares de Feijão-carioca com escurecimento lento — preferidas pelo varejo — têm-se mostrado pouco tolerantes às doenças típicas da região. Já as variedades mais resistentes, como Sabiá e Campos Gerais, enfrentam rejeição por parte dos empacotadores e acabam direcionadas quase exclusivamente às cestas básicas. Isso reduz sua valorização e ajuda a manter as referências de preço pressionadas para baixo.
Na prática, os compradores de primeira marca — que exigem cor, padrão e pós-colheita impecável — estão recorrendo aos estoques em câmaras frias ou esperando o Feijão que virá dos pivôs no Vale do Araguaia. Resultado: o pouco Feijão-carioca ainda disponível no Paraná arrasta-se no mercado, com vendas lentas e produtores cada vez mais desestimulados. É urgente aprofundar a análise técnica sobre esse desafio no estado que lidera a produção de Feijão no Brasil.
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