Tocantins é autorizado a exportar carne suína e derivados para Uruguai
Publicado em 18/01/2013 13:07
Produtores poderão aumentar sua produção visando o mercado uruguaio.
O Tocantins recebeu a liberação para exportar carne e derivados de produtos suínos para o Uruguai. A Direção-Geral de Serviços Pecuários do Uruguai (DGSPU) publicou em dezembro a resolução 200/012, reconhecendo que treze estados brasileiros (dentre eles o Tocantins) encontram-se livres da febre aftosa e estão autorizados a exportar carnes e demais derivados de suínos ao país vizinho.
‘“Essa decisão é muito positiva para o Tocantins, pois amplia o nosso mercado e consequentemente contribui para impulsionar o crescimento da suinocultura no Estado”, avaliou o médico veterinário, Claúdio Sayão, que é coordenador de Desenvolvimento Animal da Seagro – Secretaria da Agricultura, da Pecuária e do Desenvolvimento Agrário.
Para Sayão, o resultado é fruto de uma ação efetiva dos órgãos agropecuários do Estado e dos produtores rurais em busca de boas condições sanitárias para o rebanho suíno e bovino. Nos últimos anos, o Tocantins tem vacinado mais de 99% do seu rebanho bovino contra a febre aftosa, o que garante ao Estado o status livre desta doença.
Além do Tocantins, Acre, Rondônia, São Paulo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Sergipe e Distrito Federal podem comercializar carne suína para o Uruguai. Antes da resolução, apenas os estados da Região Sul (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul) tinham permissão para vender produtos suínos ao país.
Rebanho suíno
O Tocantins possui um rebanho suíno de 246.871 animais, segundo levantamento referente ao ano de 2011 da Adapec – Agência de Defesa Agropecuária. De acordo com o zootecnista da Seagro, Sílvio de Oliveira, a maior parte do efetivo suíno do Estado é de criação de subsistência, com uma pequena produção escalonada em granja, sobretudo nos municípios de Gurupi, Porto Nacional e Paraíso do Tocantins.
Embargo
O embargo do Uruguai aos produtos suínos da maioria dos estados brasileiros foi estabelecido em razão de casos de febre aftosa no rebanho bovino do País, já que os suínos também são suscetíveis à doença. Para reverter o quadro, nos últimos anos, o Brasil realizou diversas reuniões com o Uruguai, bem como fez consulta à Comissão de Comércio do Mercosul.
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