Suíno Vivo: Mercado aquecido traz altas nas principais praças; tendência de maiores preços para SP com negociações a R$85/@

Publicado em 15/08/2014 10:58 e atualizado em 18/08/2014 13:52

Nesta sexta-feira (15), o suíno vivo também apresentou alta em Minas Gerais, para R$4,30/kg, em Santa Catarina, para R$4,00/kg e no Paraná para R$3,58/kg, além das altas em São Paulo, para R$4,37/kg e Rio Grande do Sul, a R$3,94/kg, que já haviam ocorrido na semana.

Em São Paulo, segundo informações da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS), quatro negociações foram feitas com o suíno valendo R$85/@ (R$4,53/kg), pelos produtores Carlos Alberto Cunha (Brotas), Graça Borges (Fazenda Água Branca - Olinto Arruda), Antonio Ianni (Itu) e pela corretora de suínos Susana, de Holambra. Estas vendas indicam uma tendência de alta que pode ser aplicada na próxima Bolsa de Suínos do estado, que será realizada na próxima segunda-feira (18).

O Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Esalq/USP (Cepea) aponta que o anúncio do embargo russo às importações de carnes dos Estados Unidos e da Europa, feito na última semana, tem movimentado o mercado suinícola brasileiro. Em meio à expectativa de que a medida tomada pela Rússia (principal destino das exportações nacionais) resulte em aumento nos embarques do produto e em consequente redução na disponibilidade interna de carne, os preços internos do suíno vivo, da carne e dos cortes têm subido fortemente. Pesquisadores do Cepea relatam, ainda, que a oferta de animais segue relativamente baixa desde o início deste ano.

O serviço sanitário da Rússia liberou nesta quinta-feira (14) mais quatro estabelecimentos brasileiros para exportação de carne e miúdos de suínos. Com esses, sobe para 93 o número de frigoríficos aptos a exportar para o país.

O ICPSuíno/Embrapa, que mede a variação dos custos de produção de suínos destinados ao abate, indicou que, apesar da baixa na variação do índice calculado nos últimos três meses, a mesma é positiva para os últimos 12 meses, em 2,81%.

O índice, que utiliza como base os valores obtidos do sistema de produção do estado de Santa Catarina, avalia que a oscilação positiva foi puxada pela variação dos preços dos insumos para a fabricação de rações, em especial o farelo de soja, cujo acréscimo nos preços foi de 15,95%. No entanto, entre os meses de janeiro a julho de 2014, esta variação para o mesmo produto foi de -12,91%, o que colaborou para a deflação de 4,32% no índice entre os meses de janeiro a julho deste ano.

Confira as cotações do suíno vivo nas principais praças:

Suíno vivoFonte: Suino.com
Estado Preço Máximo (R$/kg vivo) Variação (%)
Santa Catarina 4,00 +8,11
Paraná 3,58 0,00
Rio Grande do Sul 3,94 0,00
São Paulo 4,37 0,00
Mato Grosso 3,35 0,00
Goias 3,90 0,00
Minas Gerais 4,30 0,00
BRF/SC* 3,10 +3,33
Aurora/SC* 3,20 0,00
Pamplona/SC* 3,10 +3,33
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Tags:
Por:
Izadora Pimenta
Fonte:
Notícias Agrícolas

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