Rússia aumenta para quase 47% participação nas exportações de carne suína em outubro

Publicado em 11/11/2014 13:19

Os preços internacionais de carne suína continuam subindo e a participação da Rússia nas exportações brasileiras, também. Em outubro, a Rússia atingiu nada menos do que 46,68% de participação nos embarques em volume e 60,67% no valor exportado.

As vendas externas de carne suína em outubro somaram 50.883 toneladas com uma receita de US$ 198,28 milhões. Houve queda de 2,19% no volume exportado em relação ao mesmo período do ano passado. O faturamento aumentou 38,89% e o preço médio, 42%.

No acumulado do ano, as vendas de carne suína totalizam 413.048 t com receita de US$ 1,34 bilhão, redução de 6,40% no volume embarcado e crescimento de 15,58% no faturamento, na comparação com janeiro a outubro de 2013.

“Vivemos uma boa conjuntura internacional para a carne suína. Com a redução da oferta no mercado externo, os preços têm mostrado uma elevação importante. Os embarques para a Rússia continuam aumentando. Nossa relação comercial com o mercado russo é embasada em respeito, seriedade e fornecimento responsável de produtos com sanidade irreparável e alto grau de confiabilidade. Mas o histórico de altos e baixos no relacionamento comercial com a Rússia, que ora abria, ora restringia suas importações de carnes do Brasil, nos coloca em posição de cautela. De todo modo, com as vendas crescentes para aquele mercado, podemos dizer que este é o ano da Rússia”, diz Francisco Turra, presidente-executivo da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

De acordo com Rui Eduardo Saldanha Vargas, vice-presidente de suínos da ABPA, o destaque em 2014 é a elevação de preços. No acumulado do ano, a receita aumentou 15,58% em relação ao mesmo período de 2013. Em outubro, o preço médio teve uma variação positiva de 42%”.

Depois da Rússia, com 60,67% de participação na receita de exportação, em outubro, seguiram-se Hong Kong, com 13,58%, e Venezuela, com 5,08%.

Rússia, principal destino: O Brasil exportou 23.755 toneladas de carne suína para a Rússia, em outubro, e faturou US$ 120,29 milhões, variação de 103,74% em volume, em relação a outubro de 2013, e de 197,66% em receita. De janeiro a outubro, o volume embarcado para o mercado russo aumentou 31,83% (153.253 t) e 94,26% em valor (US$ 682,79 milhões).

Hong Kong, segundo mercado: Hong Kong segue sendo o segundo principal cliente da carne suína brasileira, e importou 10.245 t em outubro, queda de 7,67% na comparação com outubro do ano passado. No acumulado do ano, os embarques para Hong Kong somaram 92.813 t e US$ 231,72 milhões, redução de 9,20% em toneladas e de 5,54% em valor, ante período semelhante de 2013.

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Fonte:
ABPA

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1 comentário

  • Telmo Heinen Formosa - GO

    Graças ou seria "desgraças" a um avião de passageiros derrubado sobre a Ucrânia e também por causa da absorção da Criméia - Lembram da Criméia que azarou até o Hitler na 2ª Guerra?, a Rússia depois de ser penalizada temporariamente com sanções econômicas pela OTAN voltou-se para o mercado sulamericano atrás de proteina animal. É bom que nos lembremos que episodios deste tipo tem começo e fim... portanto cuidado com o entusiamo exagerado nos investimentos fixos. Já dizia o poeta se Conselho fôsse bom vendiam todavia alguém tem que advertir sobre os riscos inerentes. [Papel do Advogado do Diabo]. Já para vendas para a Venezuela é recomendavel ter um bom avalista...

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