Câmbio reanima cadeia de suínos após parada cardíaca

Publicado em 11/08/2015 07:32

A suinocultura demonstra sinais de recuperação. Após atingir uma situação crítica, capaz de expulsar produtores da atividade, o setor vê na valorização da moeda norte-americana e na exportação (leia abaixo) antídotos para a crise. Com o dólar perto de R$ 3,50, os negócios envolvendo a proteína suína se tornaram lucrativos, mesmo com custos de produção elevados em função da valorização dos grãos, principalmente a soja, usados para a ração, e do aumento dos impostos.

“Os produtores ganharam muito dinheiro ano passado. Neste ano estão ganhando também, menos por conta do aumento do custo de produção. Mas [a suinocultura] é um mercado promissor”, aposta Mauro Sérgio Souza, gerente de pecuária da cooperativa Frísia, ex-Batavo, de Carambeí, nos Campos Gerais.

A força do dólar nos negócios com carne suína equaliza a queda no preço médio do alimento no Brasil. Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), o país exportou 248 mil toneladas da proteína nos primeiros sete meses deste ano, 5,5% a mais em relação ao mesmo período de 2014. Porém, as cifras das transações caíram US$ 115 milhões (ou 15%). Mesmo assim, a receita em reais teve alta de 14%, o que significa mais dinheiro no bolso do produtor.

Certos de que a melhor forma de manter a suinocultura longe de uma nova crise é por meio de maior participação no mercado internacional, frigoríficos trabalham para abrir frentes de negócios. A Rússia, com grande influência no mercado pela grande demanda e por pagar mais, é o principal alvo. A Unidade Industrial de Carnes da Intercooperação, administrada pelas três cooperativas holandesas dos Campos Gerais – Castrolanda, Capal e Frísia – vislumbra o mercado russo no curto prazo para eliminar parte da ociosidade – a unidade já exporta para Hong Kong. A planta tem capacidade para abater 9,3 mil suínos/dia, mas opera atualmente com 2,4 mil/dia.

Investimentos

O cenário promissor tem feito com que a base do setor produtivo retome investimentos, há tempos não registrados. O produtor Renato Haroldo de Geus possui o sistema de ciclo completo na propriedade em Carambeí há três décadas. Após anos descrente na atividade, Geus resolveu ampliar a produção ao construir duas novas granjas com capacidade para 1,3 mil animais cada. Os espaços ao custo de R$ 1,4 milhão serão utilizados, a partir de maio do próximo ano, para fazer a terminação dos animais entregues pela recém-inaugurada Unidade Produtora de Leitões (UPL) da cooperativa Frísia.

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Gazeta do Povo

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