Suíno Vivo: Cotações fecham estáveis nesta 5ª feira e mercado aguarda reação
As cotações para o suíno vivo voltaram a encerrar estáveis nesta quinta-feira (06). Na semana, a maioria das praças de comercialização definiu referência de negócios estáveis e aguardam a recuperação do mercado – diante de uma demanda enfraquecida com os problemas econômicos do país.
O Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) apontou em seu boletim semanal que o mercado está lento, mas há a expectativa de melhoras ainda na primeira quinzena de outubro. “Agentes consultados pelo Cepea têm expectativa de que os valores reajam com mais força no final da semana, devido ao recebimento dos salários”, apontam os pesquisadores.
Em nota divulgada pela APCS (Associação Paulista de Criadores de Suínos), o presidente da ASEMG (Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais), Antônio Ferraz, aponta que o mercado na região está equilibrado e que a preocupação são os custos de produção. Na praça, o suíno vivo é comercializado em R$ 4,20/kg há algumas semanas, enquanto que a média estadual para os custos de produção também está nesse valor.
“Assim como os demais estados do Brasil Minas está passando por momentos bastante difíceis, o farelo de soja está custando algo em torno de R$ 1.350,00 enquanto a saca de 60 quilos de milho chega a R$ 45,00. Veremos agora se com a liberação da importação de milho dos EUA, que acaba de acontecer pela CTNBIO as perspectivas em relação ao grão melhorem”, explica.
Na tarde desta quinta-feira, a CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança) liberou a importação de milho transgênico dos Estados Unidos, situação era esperada pelo setor de Proteína Animal para enfrentar o problema de escassez e preços altos do cereal no mercado doméstico. Até então, apenas uma variedade havia sido liberada, o que impediria a compra, visto que não havia a possibilidade de separar os carregamentos.
O presidente da ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal), Francisco Turra, disse em entrevista à Reuters que a expectativa é que com a autorização o setor possa ser abastecido até a entrada da safra de verão. "Não significa que vamos importar quantidades que comprometam (a demanda da) próxima safra (do Brasil). Vai compatibilizar custos, vamos ter garantia de exercer nossa atividade", disse Turra à Reuters.
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