Número de animais eliminados pela a peste suína aumenta para 5,179 milhões, segundo FAO

Publicado em 19/08/2019 11:41
Os dados tiveram um aumento de 310.068 animais em comparação à estimativa anterior

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De acordo com as informações divulgadas pelo o Broadcast Agro nesta segunda-feira (19), a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) apontou que 5.179.223 suínos já foram abatidos em países asiáticos devido à contaminação pela a peste suína africana. Os dados tiveram um aumento de 310.068 animais em comparação à estimativa informada no levantamento realizado do dia 8 de agosto.

Os últimos dados foram atualizados no levantamento de ontem (18), a instituição ainda reiterou que os números coletados compilam as informações extraídas dos órgãos federais de cada país. Esse incremento do número de animais mortos em função do vírus se deve ao aumento de casos identificados no Vietnã, que estava em 3,7 milhões e passou para 4 milhões de animais.

Segundo as informações do Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural do Vietnã, a epidemia já atingiu 62 províncias, desde o primeiro foco da doença encontrado no local em 19 de fevereiro. Além disso, a FAO divulgou que sete novos focos da doença foram identificados no continente asiático.

Dos sete casos detectados no continente, cinco foram confirmados na China e dois no Mianmar.  Ainda com base nas informações da FAO, estimava é que 245 focos da peste suína foram espalhados pela a Ásia, e no levantamento anterior da organização o número era de 238.  

Até o momento, a situação crítica continua sendo na China, devido à extensão territorial, que registrou 154 focos em 32 províncias, incluindo Hong Kong. O Ministério da Agricultura e Assuntos Rurais do país informou que já foram abatidos 1,17 milhão de suínos desde a identificação do surto em agosto do ano passado.

No levantamento atual, a organização acrescentou a descoberta de cinco novos focos em uma região autônoma de Guangxi Zhuang, que levou ao abate de 52 animais. A FAO também incluiu no relatório os dois focos da epidemia em Mianmar, que teve o primeiro caso reportado pelo o governo local no dia 14 de agosto, na qual a peste suína atingiu a região de Shan State que levou a morte de 68 suínos.

Leia mais: 

>> China e Tailândia informaram que vão deixar de importar suínos de Mianmar devido a peste suína

Nas demais localidades afetadas pela a peste suína africana, os números não foram alterados em relação ao balanço anterior em Laos, Camboja, Mongólia e Coreia do Norte. Em Laos já foram identificados 14 focos em quatro cidades e 3,05 mil animais já foram mortos desde a descoberta da doença em 20 de junho.

O Ministério da Agricultura, Florestas e Pesca do Camboja informou que já  abateram 2,85 mil animais em cinco províncias atingidas pelo o vírus, desde a primeira identificação em 2 de abril. A Coreia do Norte teve o primeiro foco relato em 23 de maio e afetou apenas uma província, na qual levou à eliminação de 77 animais.

Já na Mongólia foram notificados 11 surtos da doença em seis províncias e em uma cidade, tendo em vista que levou ao abate de 3,1 mil animais, que representa 10% do plantel do país.   

As informações divulgadas pela a FAO são diferentes das estimativas apontadas pelo o mercado, já que a organização só contabiliza os números relatos pelos órgãos oficiais de cada país.

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Tags:
Por:
Andressa Simão
Fonte:
Notícias Agrícolas

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1 comentário

  • WELLISTON FRANK TEIXEIRA DOUTOR CAMARGO - PR

    Alguém vai ter que criar proteína animal para suprir esses abatimentos, pois as pessoas não vão virar vegetarianos da noite para o dia. Desse modo, aumentará ainda mais o consumo de milho.

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    • Geraldo Emanuel Prizon Coromandel - MG

      Podemos observar que o problema maior não está na China, e sim nos países asiáticos. De qualquer forma, a quantidade de animais abatidos é pequena frente ao tamanho do plantel. A redução modesta do consumo de ração corrobora os números da FAO. A redução anunciada na mídia de 30% dos plantéis, serve para segurar os preços das commodities enquanto durar a guerra comercial e a quebra de safras.

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