Produtor independente de suínos também desfruta do bom momento para o mercado da suínocultura

Publicado em 22/11/2019 18:44

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O produtor independente de suínos também desfruta do bom momento para o mercado da suínocultura. Nesta semana, a Bolsa de Suínos do Estado de Minas Gerais (BSEMG) atingiu a marca de R$ 6 para o quilo do suíno vivo, e em São Paulo, já há negócios realizados com o mesmo valor, de acordo com Valdomiro Ferreira, presidente da Associação Paulista de Criadores de Suínos, em entrevista para o Notícias Agrícolas nesta sexta-feira (22). 

-- "A cotação na tabela está em R$ 5,98, mas o valor de R$ 6 já é realidade, porque já tem negócios efetivados, então na segunda-feira só vai corrigir o valor", afirmou.

cotação suinos

De acordo com Ferreira, a quantia de R$ 6 por quilo é recorde, em se tratando de valor nominal, entretanto ele pondera que a alta do dólar que chegou a US$ 4,20, também recorde em questão de câmbio nominal.

Ele afirma que além do fator extraordinário da Peste Suína Africana, que dizimou plantéis na China e impulsionou as exportações da proteína pelo Brasil, o consumo interno tem mudado. Ele explica que o aumento do consumo doméstico da carne de porco é esperado para o final do ano, mas que boatos de que pode faltar carne bovina tem feito a população antecipar as compras, fazendo com que as redes varejistas refaçam suas estratégias de estoque e comprem antecipadamente.

Ferreira ainda tem expectativa de que até o final de 2019 os números subam ainda mais, acompanhando a alta das cotações do boi. "Ainda tem espaço para novos reajustes porque o preço internacional está mais atrativo, uma valorização de quase 100%. Se a gente fizer uma comparação, a tendência é que o boi bata R$ 230 a arroba; a relação histórica é a arroba do suíno a 60% do valor do boi, então teríamos espaço para R$ 138 a arroba suína", explica. O aumento esperado para o fim deste ano, se esta perspectiva se concretizar, é de 23% a 25%.

ANO QUE VEM

Para 2020, o esperado é que os preços se mantenham em alta, já que, de acordo com Ferreira, a oferta de animais para abate deve ser menor do que a demanda, tanto interna quanto externa. "Como o ciclo repordutivo é longo, só vamos conseguir aumentar a produção de forma expressiva em setembro de 2020. Nós não temos mais como mexer no plantel, e a tendencia é de um crescimento máximo de 20% no primeiro e segundo trimestre no peso de animais", explica.

Apesar do aumento no preço de venda o custo de produção também deve subir, mas a tendência é de que o produtor ainda mantenha uma boa margem de lucro. Ferreira explica que a valorização do milho e da soja, principais componentes da ração de suínos, além do preço do dólar, que encarece insumos como remédios e vitaminas, vão fazer o custo de produção subir. "O suinocultor mantem rentabilidade, apesar deste cenário".

A recomendação dele para o produtor é aproveitar o momento para quitar dívidas, fazer caixa e, principalmente, proteger as granjas contra a Peste Suína Africana e Peste Suína Clássica. "A gente tem que proteger contra esses problemas sanitários para não colocar tudo a perder", finaliza.

Peste suína africana na China é mais severa do que se imaginava, diz CFO da ADM

CHICAGO (Reuters) - O surto de peste suína africana que acometeu a China é muito mais severo do que se pensava inicialmente, disse nesta quarta-feira a empresa norte-americana de agronegócio Archer Daniels Midland, acrescentando que o impacto total da doença sobre produtores de ração ainda será contabilizado.

A patologia, que é fatal para porcos, reduziu a criação chinesa de suínos pela metade desde agosto de 2018 e já elevou as margens para o processamento de soja em ração nas operações globais, disse o diretor financeiro da ADM, Ray Young, durante a Stephens Nashville Investment Conference.

O avanço da peste suína pela China, maior consumidora de carne de porco do mundo, redesenhou a cadeia global de oferta de alimentos, à medida que o país passou a depender mais da proteína importada e menos da produção doméstica.

Essa reorganização está diminuindo a demanda chinesa pelas importações de grãos de soja, mas a ADM deve se beneficiar, já que outros países expandiram a produção pecuária para atender ao mercado chinês. Isso impulsiona a demanda pelos ingredientes de ração da ADM, como o farelo de soja. A empresa opera 45 plantas de esmagamento e originação de oleaginosas na Europa e nas Américas, mas nenhuma na China.

A produção anual de carne de porco da China deve recuar em 20 milhões de toneladas neste ano, ante estimativa prévia da ADM de uma diminuição de 10 milhões de toneladas, disse Young.

"Acho que houve certo impacto positivo (no mercado do farelo), mas de forma marginal. Provavelmente ainda não sentimos o impacto total em relação às margens gerais de esmagamento", afirmou o executivo.

CARNE SUÍNA/CHINA: GOVERNO PRETENDE RECUPERAR 80% DA OFERTA DOMÉSTICA ATÉ O FIM DE 2020

A China informou que espera restaurar 80% de sua oferta doméstica de carne suína em aproximadamente um ano, até o fim de 2020, já que o avanço da peste suína africana (ASF, na sigla em inglês) continua prejudicando a indústria. O Ministério da Agricultura e Assuntos Rurais da China estima que cerca de 40% do plantel de suínos do país foi dizimado pela doença.

O número de matrizes reprodutoras subiu 0,6% em outubro em relação ao mês anterior, aumentando pela primeira vez desde abril do ano passado, disse o diretor do Departamento de Pecuária e Veterinária do Ministério, Yang Zhenhai, em entrevista coletiva nesta sexta-feira. "É um sinal muito forte", disse Yang. Contudo, ele afirmou que levará um certo tempo até que os consumidores percebam o aumento da oferta, porque é necessário um período de cerca de 10 meses para que os animais nasçam e atinjam idade de abate.

As autoridades chinesas destacaram também que apesar de alguns sinais precoces de recuperação da produção, houve pouco progresso no desenvolvimento de uma vacina para combate do vírus. As instituições de pesquisa ainda estão realizando avaliações de biossegurança e nenhuma se candidatou a testes clínicos, disse Yang.

Segundo o diretor do Departamento de Pecuária e Veterinária do Ministério, o governo chinês está oferecendo recompensas em dinheiro para os denunciantes que revelem surtos subnotificados. (Radar).

Pecuária do Brasil crescerá 7% em 2019 com impulso da China e sustenta PIB agro

SÃO PAULO (Reuters) - O Valor Bruto da Produção (VBP) pecuária do Brasil deve alcançar 234,5 bilhões de reais em 2019, um crescimento de 7,2% se comparado ao ano passado, com impulso da demanda da China pelas carnes brasileiras, apontou nesta segunda-feira pesquisa da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

Com o surto de peste suína africana (PSA) atingindo plantéis da China desde agosto de 2018, o país asiático tem elevado importações de todas as carnes, como forma de preencher a lacuna deixada pela queda na produção de carne suína.

Isso eleva preços a níveis recordes no Brasil e colabora com o aumento do faturamento pecuário no país.

"O avanço da doença no país asiático, que é o maior consumidor de carne suína do mundo, impactou o cenário global de oferta de alimentos e os preços, principalmente de carne suína e de frango", disse o assessor técnico do Núcleo Econômico da CNA, Paulo André Camuri, em nota.

O estudo da CNA apontou alta de 4% no valor bruto da carne bovina em 2019, para 106,7 bilhões de reais; de 14,1% na de frangos, para 45,9 bilhões; e aumento de 24,7% em suínos, para 17,3 bilhões de reais. O VBP da pecuária ainda é formado pela produção de ovos e leite, sendo que este último registrará aumento de 8,1% no ano, para 54,1 bilhões de reais.

O aumento no valor da produção ocorre em meio a preços recordes das carnes, em meio a fortes exportações brasileiras.

Nesta segunda-feira, o preço da arroba do boi gordo manteve a trajetória das últimas semanas e subiu 1,48%, marcando um novo recorde histórico a 202,20 reais, segundo o indicador Esalq/B3, com impulso principalmente da forte demanda de exportação, notadamente da China. A cotação ultrapassou a marca nominal de 200 reais pela primeira vez na história.

No atacado da Grande São Paulo, segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), o preço da carcaça bovina renovou máximas históricas na semana passada.

Da mesma forma, os preços do leitão atingiram os maiores patamares nominais de toda a série histórica do centro de estudos da Esalq. O preço da asa de frango teve também, na semana passada, o maior valor da série histórica do Cepea, iniciada em abril de 2004.

Separadamente, a CNA publicou nesta segunda-feira estudo em parceria com o Cepea no qual aponta que o PIB do Agronegócio brasileiro cresceu 0,73% em agosto, acumulando alta no ano de 1,38%.

Pesquisadores do Cepea indicam que, assim como verificado nos meses anteriores, o desempenho positivo do PIB do setor no acumulado de 2019 está atrelada ao forte crescimento observado para o ramo pecuário, de quase 10%, tendo em vista o resultado negativo, em 1,82%, para o agrícola.

VALOR AGRÍCOLA RECUA

Se o valor da pecuária do Brasil está em alta, o mesmo indicador para a produção agrícola está em queda, após uma redução nas safras de soja e café, culturas que também sofreram queda de preços em 2019.

Dessa forma, o VBP do ramo agrícola deve encerrar o ano com queda de 3,8%, alcançando 380 bilhões de reais.

O cenário de redução de 11,1% nos preços do café arábica, somado à queda da produção, devem resultar em queda de 35,5% do VBP do produto em relação ao ano anterior.

O faturamento da soja, principal produto da agropecuária nacional, deve ter recuo de 20 bilhões de reais (-12%), por causa das reduções de 8,8% nos preços e de 3,6% na produção.

Apesar dessas quedas, algumas culturas devem apresentar alta no faturamento, como o milho (+16,8%) e o algodão (+11,9%), cujas safras aumentaram para recordes.

No total, os dados da CNA até outubro mostram que o VBP da agropecuária deve chegar a 614,55 bilhões de reais, um leve aumento de 0,1% frente a 2018.

(Por Roberto Samora).

Na euforia das carnes, avicultura tem com que se preocupar, diz Itaú BBA

SÃO PAULO (Reuters) - A indústria de carnes do Brasil tem colhido preços mais altos na exportação e no mercado interno e maiores embarques ao exterior, com impulso da demanda da China, mas a euforia é menor para o setor de frango, já que há alguns fatores que podem preocupar o setor avícola, avaliaram nesta quinta-feira especialistas do Itaú BBA.

Segundo o analista de Alimentos e Bebidas da Itaú BBA Corretora, Antônio Barreto, os preços das proteínas animais estão firmes na China, que tem lidado com uma oferta menor de carne de porco após sofrer uma redução drástica no seu plantel pela peste suína africana.

"Quanto mais falta de proteína (na China), maior a rentabilidade para as empresas (brasileiras) listadas em bolsa", disse Barreto, referindo-se à JBS, Marfrig, Minerva e BRF.

"É festa no mercado da pecuária do Brasil... patrocinada pelos chineses", acrescentou outro analista do Itaú BBA, César de Castro Alves, em evento do banco realizado com jornalistas.

Isso tem se refletido também em preços historicamente elevados para o mercado de carnes do Brasil, com o setor produtor de bovinos recebendo valores nunca vistos, acima de 200 reais a arroba, na medida que os chineses estão buscando fortemente o produto brasileiro, o que também tem inflacionado preços aos consumidores do país, segundo especialistas ouvidos pela Reuters.

Contudo, Barreto sinalizou que o cenário não é tão brilhante para a BRF, maior exportadora global de carne de frango, já que a China tem aumentado a produção das aves, como uma das alternativas mais rápidas para diminuir o impacto da queda de oferta de carne suína no maior consumidor global desse produto --uma ave fica pronta para o abate bem antes de porcos e bois.

Além da BRF, outra grande exportadora de aves do Brasil é a Seara, uma das divisões da JBS no Brasil.

Barreto citou números do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), que projetou aumento de 14% na produção de carne de frango chinesa em 2020, para 15,8 milhões de toneladas, como sinal do investimento chinês.

"Se a China de fato conseguir produzir todo este frango, pode ser que exista um cenário em que a China não precise importar tanto frango assim", afirmou.

Enquanto isso, contudo, o Brasil aumentou em 22% duas exportações de carne de frango para a China de janeiro a outubro, para 444,7 mil toneladas, obtendo resultado cambial de 931,7 milhões de dólares (+38%) no mesmo período.

MILHO E EUA

Em outro ponto preocupante para a indústria de aves, analistas do Itaú BBA citaram que a China derrubou uma barreira sanitária após quase cinco anos para o frango dos Estados Unidos, que agora deverão competir com o produto do Brasil, o maior exportador global desse tipo de carne.

Embora a indústria brasileira veja espaço para todos os fornecedores, tamanha a fome da China por proteínas, os especialistas do Itaú BBA avaliam que há ainda outros riscos para o setor de carnes relacionados à poderosa indústria norte-americana, não somente para o setor de frango.

"Uma resolução da guerra comercial (EUA-China) favorecia empresas que têm ativos nos EUA, e o noticiário é mais favorável à resolução, e é negativo para algumas empresas. Pensando na BRF, por exemplo, os Estados Unidos são um competidor que não tínhamos nos últimos quatro anos."

Os analistas comentaram ainda o cenário de preço do milho, que é altista, tendo em vista o maior consumo e exportações do cereal em 2019, além da possibilidade de uma safra menor, após um recorde neste ano de mais de 100 milhões de toneladas.

O milho é a principal matéria-prima para a produção de ração para aves e suínos, dois dos principais produtos da BRF, e uma alta do cereal poderia apertar margens da indústria de carnes.

Para Guilherme Bellotti, também do Itaú BBA, a exportação de milho do Brasil deverá cair para 34 milhões de toneladas em 2020, após cerca de 39 milhões de toneladas previstas pelo governo para 2019, mas a produção deverá ser menor.

Ele disse esperar uma safra de milho de cerca de 98 milhões de toneladas no Brasil em 2020, uma queda na produção apesar da expectativa de um aumento de 3% na colheita de inverno, a maior do país.

Isso porque o atraso na safra de soja reduz a janela climática ideal para o milho, semeado logo em seguida, o que impacta na tecnologia da lavoura --produtores ficam mais cautelosos para investir em uma safra mais arriscada.

Bellotti não descarta nem mesmo que o país importe milho no primeiro semestre de 2020, quando a oferta será menor, antes da colheita da segunda safra, em um momento em que os preços do grão no exterior também podem ser mais interessantes para indústrias de carnes do Brasil.

Além da demanda maior do setor de carnes, impulsionada pela China, o milho do Brasil ganhou um novo mercado, a indústria nacional de etanol, em ascensão, o que também colabora para a alta do preços do cereal, disseram os analistas.

"Nos próximos oito meses, o milho e a proteína animal vão dar mais notícia", resumiu Pedro Fernandes, diretor de agronegócio do Itaú BBA.

Nunca a demanda por milho do Brasil cresceu tanto, diz SLC Agrícola

SÃO PAULO (Reuters) - A demanda por milho brasileiro nunca cresceu tanto no país, com as indústrias de carne aumentando o consumo do principal ingrediente da ração para aves e suínos, ao mesmo tempo em que o Brasil tem agora uma crescente produção de etanol a partir do cereal, disse o diretor-presidente da SLC Agrícola, uma das maiores companhias do setor no país, nesta quinta-feira.

"A demanda por milho no mundo é crescente e no Brasil está se fortalecendo, pelo etanol e pelas carnes também. Com a China importando mais todas as carnes, nunca a demanda cresceu tanto como cresceu agora... temos mercado interno e de exportação, por isso está em patamar de preço interessante (do milho)", disse Aurélio Pavinato.

Embaladas pela safra recorde, por câmbio e preços favoráveis, as exportações do Brasil deverão atingir um recorde de 39 milhões de toneladas em 2018/19, previu a Companhia Nacional de Abastecimento na véspera, enquanto projeta um aumento de 3,85 milhões de toneladas no consumo interno na temporada, para 63,9 milhões de toneladas.

Na nova safra (2019/20), embora veja uma redução na exportação do Brasil para 34 milhões de toneladas, a Conab projeta novo salto no consumo doméstico, para 68,1 milhões de toneladas.

A exportação está tão forte este ano que o Brasil está ameaçando o domínio dos Estados Unidos, conforme pontuou uma colunista da Reuters.

Além disso, com a China impulsionando as compras de carnes do Brasil enquanto o país asiático lida com menor oferta em função da peste suína africana, os preços do milho subiram mais de 5% neste mês, para mais de 44 reais por saca, segundo o indicador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

"Alguns meses atrás o cenário de preços era negativo, isso se reverteu, isso nos coloca em patamares melhores de soja e milho... isso nos garante patamar adequado de margens", disse Pavinato, durante teleconferência dos resultados da empresa.

A produção de etanol de milho do centro-sul na nova safra aumentará quase 50%, para 1,8 bilhão de litros, com a ampliação da capacidade produtiva por meio da inauguração de novas destilarias, segundo estimativa da consultoria INTL FCStone.

Mesmo para a soja, cujos preços sofreram o impacto da menor demanda da China em função da peste suína africana, o valor está de volta a patamares adequados, disse o executivo.

Para ele, o "estrago" causado pela peste suína africana é grande para plantel suíno chinês, mas não tão grande para consumo de soja, na medida em que outros países estão processando mais a oleaginosa para produzir ração para atender ao mercado de carnes chinês.

O cenário de baixa da soja passou "muito rápido", disse ele, após o mercado ter sofrido pressão por alguns meses diante da epidemia da peste na China.

Ele lembrou que a safra de soja 2019/20 no mundo será menor, após os EUA terem sido afetados por problemas climáticos, o que reduzirá os estoques globais.

Após vários anos de superávit, o mercado de soja verá um déficit de pelo menos 13 milhões de toneladas, disse a SLC, citando dados do Departamento de Agricultura dos EUA.

(Por Roberto Samora)

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Tags:
Por:
Letícia Guimarães
Fonte:
Notícias Agrícolas/Reuters

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