Na exportação de carne de frango, expansão maior está reservada a países em desenvolvimento
Estimadas em 14,850 milhões de toneladas na média do triênio 2018/2020, as exportações mundiais de carne de frango do corrente decênio (2021 a 2030) tendem a evoluir à razão de 1,6% ao ano, o que significa que devem encerrar a presente década com, aproximadamente, 17,5 milhões de toneladas, 17% a mais que o registrado no final da década passada.
Porém, nessas estimativas – provenientes de trabalho conjunto entre OCDE e FAO – as exportações dos 38 países integrantes da OCDE evoluirão abaixo desse índice ou, mais exatamente, 13,25%.
Em outras palavras, a maior expansão está reservada para os países considerados ”em desenvolvimento” e cujas exportações na corrente década podem aumentar 21,45%. Assim, se ao final da década passada a participação dos dois blocos nas exportações mundiais estavam divididas meio a meio, em 2030 estarão distribuídas na proporção de 52% (para os países “em desenvolvimento) e 48% (para os integrantes da OCDE).
Vale notar que, entre os integrantes da OCDE, são poucos os países com participação significativa na exportação de carne de frango. Mais exatamente, apenas os EUA e a União Europeia. Assim, a maior parte dos principais exportadores se encontra entre os países que a OCDE considera “em desenvolvimento”, grupo que inclui, além do Brasil, Tailândia, Turquia, China e, no antigo bloco soviético, Rússia e Ucrânia.
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