Embarques de carne suína brasileira "esfriam", mas analista pontua desempenho geral como bom
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De acordo com informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Governo Federal, divulgadas nesta segunda-feira (16), as exportações de carne suína fresca, congelada ou resfriada na segunda semana de agosto arrefeceram, mas seguem em bom ritmo, segundo especialista.
O analista da SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, explica que é natural do emrcado que haja variações entre os meses nos volumes embarcados. "Não é todo mês que a gente vai exportar 100 mil toneladas. Seria ótimo, mas não é assim que funciona", disse.
Segundo Iglesias, mesmo com este arrefecimento na segunda semana de agosto, o desempenho para a proteína suinícola brasileira segue positivo, mas há variações entre contratos e acordos com os importadores que podem ocasionar estas flutuações.
A receita obtida com as exportações de carne suína por enquanto neste mês, US$ 96.976,655, representa 49,45% do montante obtido em todo agosto de 2020, que foi de US$ 196.088,573. No caso do volume embarcado, as 40.502,158 toneladas são 46,18% do total exportado em agosto do ano passado, quantia de 87.704,901 toneladas.
O faturamento por média diária na primeira semana do mês foi de US$ 9.697,6655 quantia 3,86% maior do que agosto de 2020. No comparativo com a semana anterior, houve baixa de 16,6%.
No caso das toneladas por média diária, foram 4.050,2158, houve queda de 3,02% no comparativo com o mesmo mês de 2020. Quando comparado ao resultado no quesito da semana anterior, observa-se baixa de 15,8%.
Já o preço pago por tonelada, US$ 2.394,357 neste início de agosto, é 7,09% superior ao praticado em agosto passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa leve queda de 1%.
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