Adapi intensifica ações de fiscalização e prevenção contra gripe aviária no Piauí
Após focos de gripe aviária H5N1 registrados no Brasil, a Secretaria da Assistência Técnica e Defesa Agropecuária (Sada), através da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Piauí (Adapi), tem intensificado as ações de fiscalização e prevenção contra a gripe aviária no estado. Apesar de todos os casos no Brasil terem sido registrados em aves migratórias e silvestres (de vida livre), o órgão alerta produtores para que reforcem as medidas de biosseguridade.
“Produtores que têm granja comercial, aumentem as medidas de biosseguridade. Utilizem o arco de desinfecção, reforcem as telas nos galpões, e para os produtores que têm a criação como subsistência, a orientação é manter também a higiene dos comedouros, dos bebedouros e, ainda, busquem evitar contato das aves domésticas com a aves silvestres”, orientou Fábia Rocha, coordenadora do Programa Estadual de Sanidade Avícola da Adapi.
No Piauí não foi registrado nenhum caso suspeito da doença, que pode ser transmitida principalmente através do contato direto entre aves e suas secreções. “A população não precisa criar pânico, e pode consumir a carne de frango e os ovos comercializados. Até porque, essa doença não é transmitida através do consumo de alimento. Se alguém ver alguma ave morta ou doente, não toque ou recolha, comunique às autoridades competentes”, esclareceu Fábio Abreu, secretário da Sada.
A gripe aviária circula por mais de 20 anos no mundo, e destes 13 casos são os primeiros registrados no Brasil, que é o maior exportador de carne de frango do mundo. A Sada através da Adapi, vem tomando as medidas necessárias para prevenção da doença no estado.
0 comentário
ABPA: Exportações de carne de frango totalizam 434,9 mil tons em novembro
Ovos/Cepea: Poder de compra frente ao milho cai ao menor patamar do ano
Frango/Cepea: Preço da carne interrompe 3 meses de alta e cai em novembro
Média diária exportada de carne de frango recua 8,2% em novembro/25
Carne suína: novembro registra recuo de 14% no volume exportado em comparação ao ano anterior
Preços da suinocultura independente seguem firmes, mas o mercado permanece atento a novas oportunidades na demanda externa