Indústria de suínos conta com abertura de EUA e UE em 2010

Publicado em 05/05/2010 08:18
As exportações de carne suína do Brasil para os Estados Unidos e a União Europeia devem ser liberadas já a partir de 2010, uma vez que as negociações estão em estágio avançado, avaliou nesta terça-feira  (04) o presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs).

"Este é o ano da virada", disse Pedro de Camargo Neto, após participar do seminário de Perspectivas para o Agribusiness 2010 e 2011, promovido pela BM&FBovespa.

As exportações brasileiras de carne suína, quando autorizadas, serão feitas pelo Estado de Santa Catarina, o único reconhecido internacionalmente como livre de febre aftosa sem vacinação.

A maior parte dos Estados brasileiros é considerada livre de aftosa com vacinação, algo que é usado por alguns importadores como barreira sanitária.

Santa Catarina produz 25 por cento dos suínos do Brasil

De acordo com Carmargo Neto, os EUA já divulgaram em consulta pública um estudo sobre as condições da indústria brasileira, assim como a União Europeia já enviou um relatório sobre o setor ao Brasil, que respondeu a questionamentos nesse estágio final para a liberação.

O Brasil exporta anualmente cerca de 600 mil toneladas de carne suína, respondendo por pouco mais de 10 por cento do volume total negociado no mundo.

Segundo Camargo Neto, o setor aguarda com ansiedade a liberação dos EUA e da UE para poder se preparar para aumentar a produção, que atualmente está ajustada ao consumo interno e à demanda externa, de acordo com ele.

A liberação da carne suína brasileira pelos norte-americanos ocorre durante as negociações com os EUA relacionadas ao processos que condenaram os subsídios ao algodão.

Carmargo Neto disse que trabalha ainda para que a carne brasileira seja também liberada este ano pela Coreia do Sul e Japão. Ele também aguarda uma missão da China para que seja finalizado o processo de abertura junto aos chineses.

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Fonte:
Reuters

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