Norma européia sobre bem-estar de frangos pode interferir nas exportações brasileiras
Um dos destaques da Diretiva é a definição da densidade das aves na criação, limitada a um máximo de 33 kg por metro quadrado – o que, aplicado a determinadas condições observadas no Brasil, significa pouco mais de 10 frangos por metro quadrado, eventualmente menos.
É verdade que alguns estados-membros da Comunidade Européia, observadas características específicas, poderão desenvolver suas criações sob densidade mais elevada. Mas o ganho adicional não chega a ser muito significativo, pois a densidade máxima está limitada a 39 kg por metro quadrado.
Mas se o assunto volta à baila não é, exatamente, porque a partir do início do segundo semestre a UE terá novas normas de bem-estar para seus frangos, mas porque há uma clara tendência de se exigir a aplicação das mesmas normas às aves que geram a carne de frango importada pela Comunidade – questão que pode ser invocada nas atuais conversações entre UE e Mercosul.
Vale, portanto – da parte das empresas brasileiras exportadoras de carne de frango – uma análise acurada da Diretiva 2007/43/EC.