EUA: geração de energia é única destinação para cama de frango
Publicado em 14/07/2010 15:04
Recente matéria do The Wall Street Journal observa que a avicultura norte-americana enfrenta na atualidade um problema monumental. Literalmente. Produz, anualmente, cerca de 17 milhões de toneladas de cama, o que representa seriíssimo desafio ambiental. Por isso, os pesquisadores convergem cada vez mais para a mesma solução: independentemente dos custos ou dos resultados, o único caminho é utilizar a cama de frango como gerador de energia elétrica.
Até agora, a maior parte do setor utiliza a cama como fertilizante – como, aliás, ocorre também no Brasil, onde o uso como alimentação animal foi proibido. Mas o elevado e sempre crescente volume adicionado ao solo vem sendo apontado como culpado pela contaminação dos lençóis freáticos, o que tem levado os ambientalistas a proporem a proibição do uso da cama como adubo. O que fazer?
A Fibrowatt LLC é, entre várias outras, uma das empresas que diz ter a resposta para esse problema. E quer instalar plantas de geração de energia tocadas pela cama nos principais estados norte-americanos produtores de frango, como Georgia, Arkansas e Carolina do Norte.
A Fibrowatt é subsidiária de uma empresa britânica que desenvolveu a primeira usina do gênero no Reino Unido no decorrer dos anos 1990. E nos EUA implantou a primeira “planta conversora de cama de aviário em energia” no Minnesota, o estado que detém a maior produção de perus do país.
Essa planta – na qual foram investidos US$200 milhões – queima, anualmente, 500 mil toneladas de cama de peru. No processo é gerado vapor que movimenta turbinas com capacidade para 55 megawatts, o suficiente para suprir a eletricidade de 40 mil residências, afirma a Fibrowatt.
A reportagem do jornal nova-iorquino é ilustrada com um gráfico (reproduzido abaixo) que mostra, para os 10 principais estados produtores de frango dos EUA, o número de cabeças abatidas e o correspondente volume de cama produzido.
Notar, a propósito, que vários estados brasileiros apresentam produção similar. O Paraná, por exemplo, alojou no ano passado 1,3 bilhão de pintos de corte que, provavelmente, devem ter se transformado em pelo menos 1,250 bilhão de cabeças de frango (96% de viabilidade). Aceitos os mesmos parâmetros do The Wall Street Journal (cerca de 1,8 kg/ano de cama por frango), o volume total de cama foi superior ao apontado para o estado de Arkansas.
Até agora, a maior parte do setor utiliza a cama como fertilizante – como, aliás, ocorre também no Brasil, onde o uso como alimentação animal foi proibido. Mas o elevado e sempre crescente volume adicionado ao solo vem sendo apontado como culpado pela contaminação dos lençóis freáticos, o que tem levado os ambientalistas a proporem a proibição do uso da cama como adubo. O que fazer?
A Fibrowatt LLC é, entre várias outras, uma das empresas que diz ter a resposta para esse problema. E quer instalar plantas de geração de energia tocadas pela cama nos principais estados norte-americanos produtores de frango, como Georgia, Arkansas e Carolina do Norte.
A Fibrowatt é subsidiária de uma empresa britânica que desenvolveu a primeira usina do gênero no Reino Unido no decorrer dos anos 1990. E nos EUA implantou a primeira “planta conversora de cama de aviário em energia” no Minnesota, o estado que detém a maior produção de perus do país.
Essa planta – na qual foram investidos US$200 milhões – queima, anualmente, 500 mil toneladas de cama de peru. No processo é gerado vapor que movimenta turbinas com capacidade para 55 megawatts, o suficiente para suprir a eletricidade de 40 mil residências, afirma a Fibrowatt.
A reportagem do jornal nova-iorquino é ilustrada com um gráfico (reproduzido abaixo) que mostra, para os 10 principais estados produtores de frango dos EUA, o número de cabeças abatidas e o correspondente volume de cama produzido.
Notar, a propósito, que vários estados brasileiros apresentam produção similar. O Paraná, por exemplo, alojou no ano passado 1,3 bilhão de pintos de corte que, provavelmente, devem ter se transformado em pelo menos 1,250 bilhão de cabeças de frango (96% de viabilidade). Aceitos os mesmos parâmetros do The Wall Street Journal (cerca de 1,8 kg/ano de cama por frango), o volume total de cama foi superior ao apontado para o estado de Arkansas.
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Fonte:
Avisite
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