Empresas contestam decisão do Mapa sobre restrições à venda de aves
A Brasil Foods apresentou recurso contestando o resultado da análise que, segundo o governo, detectou presença de água em produtos da empresa acima do permitido.
"A BRF entende que as imposições não possuem lastro legal e questiona os critérios técnico-científicos da metodologia adotada para essas avaliações", disse, em nota.
A Copacol informou que nas vistorias "não foram constatadas irregularidades nas amostras das análises realizadas com relação à quantidade de água resultante do descongelamento".
Segundo a empresa, suas vendas foram mantidas normalmente, "sem ter passado por interrupção".
O diretor administrativo-financeiro da Rigor Alimentos Ltda., Carlos Lima, também negou irregularidades. Segundo Lima, as análises não constataram o excesso e a produção não foi interrompida após a fiscalização inicial do ministério.
Nelmon Costa, diretor do ministério, admite que a avaliação para esse tipo de corte de aves não consiste em uma análise de perícia técnica.
"Admitimos que a análise não tem precisão científica e por isso nossos critérios não são extremamente rigorosos." Segundo ele, uma equipe do ministério vem desenvolvendo uma técnica que utilize critérios para tornar a avaliação mais precisa.
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