USDA revê projeções de produção e exportação de carne de frango do Brasil em 2011

Publicado em 17/02/2011 08:45
 Em sua segunda avaliação das tendências brasileiras de produção, exportação e oferta interna de carne de frango em 2011, o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) reviu para cima o volume a ser produzido, mas rebaixou o volume a ser exportado.

Na primeira avaliação, em outubro de 2010, foram previstas para este ano uma produção de pouco mais de 11,7 milhões de toneladas e exportações de 3,450 milhões de toneladas. Já na nova projeção, recém-divulgada, a produção prevista subiu 12,9 milhões de toneladas, enquanto a previsão de exportação recua para 3,3 milhões de toneladas.

A previsão de produção não tem nenhum segredo: significa 5% de aumento sobre o produzido em 2010, como prevê o próprio setor avícola brasileiro. Mas a previsão de exportação abre uma interrogação, pois mesmo partindo dos números do USDA (que não coincidem com os da SECEX/MDIC), apontam incremento anual de 4%, abaixo, portanto, do que vem sendo projetado internamente.

A diferença entre USDA e SECEX/MDIC na exportação talvez se explique pelo fato de o órgão norte-americano não computar, nas vendas externas, as exportações de patas de frango – lá, um produto não-comestível.

Mas como a pata é “parte integrante” do frango (seu peso está computado na produção total), cria-se uma distorção ao não computá-las na exportação, ou seja, sobe sensivelmente a disponibilidade interna.

Não é por menos, pois, que enquanto os números da avicultura brasileira indicam para 2010 disponibilidade interna próxima de 8,5 milhões de toneladas, os números do USDA falam em 9,132 milhões de toneladas, 7,5% a mais.

Aliás, aceita essa projeção, chega-se a um consumo de, praticamente, 48 kg per capita. E isso representa quase quatro a quilos a mais que os 44 e poucos quilos estimados pela avicultura brasileira. Ou, então, oito quilos a mais que os 40,1 quilos projetados pelo próprio USDA em suas previsões de outubro de 2010.

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Fonte:
AviSite

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