Industrializados e carne de frango salgada geram meio por cento da receita cambial brasileira

Publicado em 18/04/2011 09:39
Elas agregam maior valor, ou seja, custam mais. Por isso, em tempos de crise econômica, tendem a registrar evolução mais lenta que os produtos com menor valor agregado. Trata-se, aqui, dos industrializados de carne de frango e da carne de frango salgada, produtos que, em algumas ocasiões, chegam a alcançar valor médio até 100% superior ao do frango inteiro.

Claro que isso se reflete também no volume negociado. Assim, no primeiro trimestre de 2011, as exportações de industrializados corresponderam a somente 4,8% de toda a carne de frango exportada pelo Brasil, enquanto a participação da carne salgada não chegou a 4,2%. O que não significa que não tenham sido importantes para as exportações brasileiras.

Com aumento de 20% no volume negociado, os industrializados renderam US$136 milhões, 35% a mais que no mesmo trimestre de 2010. A carne salgada, por sua vez, apresentou pequena queda nas vendas (-2,5%). Mesmo assim, rendeu US$122,3 milhões, 1,4% a mais que um ano atrás.
Pelos relatórios da SECEX/MDIC (no qual estão inclusas, para cada Unidade Federativa, apenas os 100 principais produtos exportados), no trimestre inicial de 2010 cinco estados exportaram industrializados de frango (pela ordem, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso), enquanto a carne de frango salgada foi exportada pelos mesmos cinco estados mais o estado de Goiás.

A propósito: apesar da menor representatividade frente às exportações de cortes de frango e de frango inteiro, os industrializados e a carne de frango salgada geraram mais de meio por cento da receita cambial de US$51,2 bilhões obtida pelo Brasil no primeiro trimestre de 2011. Para um País que exporta milhares de diferentes produtos, participação do gênero não é nada desprezível.

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Fonte:
AviSite

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