Preço do suíno está reagindo, diz preisdente da FPA
Em Santa Catarina, o vice-presidente da FPA contatou cooperativas para que se iniciasse campanha pelo consumo com oferta do produto nos seus mercados. “Percebemos que este é o caminho”, considerou Colatto que visitou a Cooperalfa e a Coopercentral Aurora, em Chapecó, nesta semana.
Dados do Instituto Nacional da Carne Suína (INCS) apontam que o preço do kg da carcaça suína em SP está R$ 4,50, o valor chegou a ser menor que R$ 3,00. Em Santa Catarina, o preço base agroindustrial que estava R$ 1,80 chegou na segunda-feira (18/7) a R$ 2,00 kg do suíno vivo pago ao produtor na propriedade (mais tipificação de carcaça que é 10% do valor total).
Para o produtor independente, o preço também está subindo. No mês de junho o produtor recebia menos que R$ 1,70, com 30 dias para receber. Subiu R$ 2,00 e, na sexta-feira (15/7) foi para R$ 2,50 o kg do suíno vivo com pagamento à vista (pago ao produtor na propriedade). A tendência é chegar a R$ 2,70 nos próximos dias. “Isso ainda não representa o lucro para quem produz, mas devolve a auto-estima ao produtor”, destaca Colatto.
O presidente do INCS, Wolmir de Souza, destaca que é no somatório de esforços, do setor público, cooperativas, privado que a suinocultura se recupera aos poucos. “É a partir do segundo semestre que as vendas começam se fortalecer, relacionado ao frio e também as vendas para o mercado externo e interno em função das festas do fim de ano”, destacou.
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