Suínos: Embargo russo prejudica exportações; doméstico mais atrativo

Publicado em 05/08/2011 10:17
 Em julho, o volume de carne suína exportada registrou a mais forte redução deste ano, de quase 35%. No período, foram embarcadas apenas 30 mil toneladas de carne suína in natura, segundo dados da Secex. Essa redução foi o reflexo efetivo da proibição das importações pela Rússia em meados de junho – esse país é o maior comprador da carne brasileira e o volume das suas compras possui grande impacto nos resultados do setor. Num primeiro momento, com a notícia da proibição, compradores russos se apressaram no reabastecimento de seus estoques antes do embargo, resultando em aumento dos embarques em junho. Quanto ao preço da carne em reais, considerando-se a média do dólar a R$ 1,56 em julho, o valor recebido por quilo de carne vendida foi de R$ 4,29, ou seja, 10,6% menos que em junho, quando a média era de R$ 4,80/kg. Quanto à receita, a arrecadação foi de R$ 128,79 milhões, expressiva queda de 27%. Neste cenário, o mercado doméstico esteve mais atrativo aos vendedores de carne, segundo pesquisadores do Cepea. Isso porque, no correr de julho, houve expressivas valorizações da carne negociada no mercado atacadista de São Paulo. A carcaça especial suína foi negociada na média de R$ 4,18/kg em julho, valor bastante próximo do visto no mercado externo. Em junho, a diferença entre os valores do mercado interno e do externo era de 1,34 real e, em julho, passou a ser de apenas 11 centavos de reais.
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Fonte:
Cepea

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