Desempenho do ovo na segunda semana de agosto

Publicado em 15/08/2011 12:33
Começa a preocupar o fato de, quase encerrada a primeira quinzena de agosto, o ovo ter obtido apenas um pequeno reajuste de suas cotações, o único em cerca de mês e meio. Quer dizer: acabaram as férias, reiniciaram-se as aulas (e a merenda escolar), pagaram-se os salários do mês e o produto sequer conseguiu retornar ao valor (nominal) de sessenta dias atrás.

A preocupação aumenta na medida em que a produtividade do plantel tende a um crescimento natural com a aproximação da Primavera. Ou seja: os dias, agora, têm duração e luminosidade crescentes e isso conduz a substancial aumento da postura.

No ano passado, o pico de preços do ovo foi registrado no mês de junho, após o que as cotações recuaram continuamente até iniciarem, em novembro, tímido processo de reversão que, infelizmente, se esgotou no mês seguinte, dezembro.

E, convenhamos, não há no setor espaço para retrocesso, ainda que a cotação média de agosto corrente esteja 27,64% acima da registrada há um ano, nesta mesma época. Porque, em flagrante oposição a esse incremento, a produção convive com a alta muito mais expressiva do milho que, independente dos altos e baixos mais recentes, registra em um ano aumento superior a 50%.

Mas se essa justificativa continua insuficiente, talvez seja oportuno lembrar que a atual média de preços se encontra apenas 3,13% acima da registrada em agosto de 2008. Quer dizer: três anos se passaram, a inflação acumulada (IPCA) anda por volta de 17% e o produtor recebe nada além de cinco centavinhos adicionais pela dúzia de ovos.

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Fonte:
AviSite

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