Trigo: Indústrias querem isenção de TEC para importação em 2014
O Brasil deverá importar 2,5 milhões de toneladas de trigo do Hemisfério Norte em 2014, uma vez que houve quebra de produção no país e também na Argentina. Para que isso seja possível, a Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo) espera novamente uma isenção da Tarifa Externa Comum (TEC).
2,7 milhões de toneladas sem o imposto foram liberadas pela compra, mas o governo cogita aumentar esse valor devido ao atraso na oferta de trigo do Mercosul e à necessidade de abastecimento dos moinhos. Segundo a Abitrigo, seria necessária a liberação de mais 600 mil toneladas com TEC zero até 30 de novembro, para atender a demanda das indústrias do Norte e do Nordeste.
Segundo o presidente da Abitrigo, Sergio Amaral, o governo está atento ao impacto inflacionário e o ministro da Agricultura, Antonio Andrade, está monitorando a questão.
O Brasil deve colher em 2013 4,9 milhões de toneladas do cereal, a Argentina, 10,3 milhões de toneladas, o Paraguai, 900 mil t, e o Uruguai, 1,3 milhão de toneladas, num total de 17,4 milhões de toneladas para um consumo do bloco estimado em 19,9 milhões de toneladas. Só no Brasil, o consumo é de 12,2 milhões de toneladas, sendo 10,8 a 11 milhões de toneladas para moagem.
A incidência da TEC provoca diferenças competitivas entre os moinhos brasileiros - com vantagem para os que estão localizados mais próximos da região produtora, no caso o Sul do Brasil.
Os Estados Unidos devem ser os principais fornecedores do cereal neste ano, mas a Rússia também desponta como um possível mercado.
0 comentário
Ibrafe: Demanda aumenta, mas preços do feijão continuam estáveis
Leilões de contratos de opção de arroz da Conab não atraem interessados
Rio Grande do Sul: duas regionais atingem 100% da área semeada de arroz
Ibrafe: Mercado de Feijão-carioca e Feijão-preto em estabilidade no final de ano
Conab: Leilões para aquisição de sementes de arroz são destinados a produtores no Rio Grande do Sul
Compradores chineses reduzem importações de canola canadense por medo de direitos antidumping