CNA e setor produtivo discutem seguro para grãos nas regiões Sul e Sudeste

Publicado em 28/09/2020 12:04

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) realizou, na sexta (25), mais uma reunião virtual do projeto Monitor do Seguro Rural. Na ocasião, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e quase 200 participantes discutiram e avaliaram produtos e serviços de seguro para as culturas de soja e milho 1ª e 2ª safra, das regiões Sul e Sudeste.

O projeto foi criado em julho pelo Mapa, em parceria com a CNA e outras entidades do setor, para discutir os produtos e serviços de seguro rural disponíveis. Já foram avaliados seguros para frutas, trigo, soja, milho 1ª e 2ª safra (regiões Norte e Nordeste), café e aquicultura.

Segundo o diretor do Departamento de Gestão de Riscos da Secretaria de Política Agrícola do Mapa, Pedro Loyola, a reunião do projeto será dividida em três blocos. O primeiro será destinado à discussão das condições gerais de contratação e do produto. O segundo analisará os serviços disponíveis e, o terceiro, o debate sobre as necessidades de inovações. “Nosso objetivo é avaliar o seguro rural das 60 atividades”, disse Loyola.

O coordenador de estudos no Departamento de Gestão de Riscos do Mapa, Fabrício Camargo de Lima, falou sobre o cenário brasileiro de contratação de seguro para soja e milho 1ª e 2 ª safra. “Atualmente existem 14 seguradoras que atuam com essas culturas. Neste ano, já foram contratadas 43.412 apólices, sendo 2,32 milhões de hectares segurados e R$ 166 milhões de subvenção”.

Durante a videoconferência, o gerente da companhia Brasilseg, Daniel Rascikevicuis, afirmou que o nível de sinistralidade nas regiões Sul e Sudeste foi alto na última safra em razão da adversidade climática.

O gerente da Allianz Seguros, Faisal Fayad, fez uma apresentação sobre os produtos e serviços que a empresa oferece para os produtores de soja e milho.

“Temos produtos multirrisco, que contemplam diversos riscos numa única cobertura, não havendo a possibilidade de contratação de uma determinada apólice em detrimento de outras, e o seguro de riscos nomeados, que são apresentados em situações distintas, em que se podem contratar apenas as coberturas de maior interesse. Granizo, geada e incêndio são os riscos mais comuns”.

Já a seguradora SwissRe apresentou os novos produtos de seguro: paramétrico e em faixa. Foi questionado pelos participantes para quem seria destinado esse tipo de seguro e a empresa garantiu, que pelo menos no início, para médios e grandes produtores.

O Projeto Monitor é uma oportunidade de os produtores e as cooperativas, com as suas entidades representativas, construírem soluções com as empresas de seguro e apoio do Mapa. A próxima reunião será realizada no dia 16 de outubro para avaliar os produtos de seguro disponíveis para a cana-de-açúcar.

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CNA

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