Preço do arroz segue firme nas praças do BR central, mas liquidez diminui no RS

Publicado em 19/11/2020 16:39
Cotações do cereal seguem em cerca de R$ 130 a saca de 60 kg nesta semana no estado de Mato Grosso

Os preços do arroz em casca na praça de Sorriso (MT) seguiram firmes nos últimos dias, cotados em cerca de R$ 130 a saca de 60 kg, com a demanda aquecida pelo cereal e negócios sendo realizados pelos produtores. No Oeste da Bahia, a saca também tem oscilado pouco e está ao redor de R$ 75 nesta semana e, em São Paulo, as cotações estão próximas de R$ 140 a saca.

Os produtores da região central do país têm conseguido recompor suas margens de lucro nos últimos meses com a alta nas cotações. Angelo Maronezzi, engenheiro agrônomo e diretor da Agro Norte Pesquisa e Sementes, comentou recentemente esse cenário do mercado do arroz. A empresa desenvolve e comercializa desde 1994 cultivares de arroz, feijão, soja convencional e outros grãos, além de tecnologias e sistemas de produção.

Enquanto isso, no Rio Grande do Sul, as negociações foram mais pontuais nos últimos dias, com produtores mais distantes do mercado. "Orizicultores estão preocupados, visto que o semeio avança e que o volume recente de chuvas não foi suficiente para repor os mananciais", disse em nota o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP).

Apesar do cenário no estado produtor do Sul do país, os preços estiveram divergentes nos últimos dias, com posicionamentos de agentes diferentes em uma mesma região, segundo o Cepea. O Indicador ESALQ/SENAR-RS, 58% grãos inteiros, com pagamento à vista, recuou 0,32% na quarta-feira (18), fechando a R$ 104,66/saca de 50 kg, após recorde de R$ 106,34 em outubro.

Mercado internacional

No cenário internacional, os preços do arroz recuaram em outubro na maioria dos países exportadores, com exceção do Vietnã que tem atraso na safra. O índice Osiriz InfoArroz (IPO), do Centro de Cooperação Internacional em Pesquisa Agronômica para o Desenvolvimento (Cirad), anotou um recuo de 5 pontos sobre setembro, para 221,9 pontos.

"Nesta época do ano, a demanda por importação é geralmente menor em função das colheitas principais do Hemisfério Norte, que estão no pico e durarão até o início do próximo ano", pontou o Cirad em relatório.

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Noticias Agrícolas

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