Mercado de arroz segue com liquidez mínima e cotações apenas nominais
O cenário permanece de liquidez mínima e preços apenas nominais para o arroz. No Rio Grande do Sul, os trabalhos de colheita da nova safra já ultrapassam os 10%, com destaque para a região da Fronteira Oeste, que lidera com aproximadamente 25% da área já colhida.
As primeiras lavouras colhidas na região e informações preliminares de outras áreas indicam uma produtividade dentro das expectativas, com chances reduzidas de perdas devido ao fenômeno El Niño, que parece ter menos impacto do que inicialmente previsto, com a tecnologia tendo um papel essencial nesse sentido.
No Uruguai, a colheita atinge cerca de 9% da área estimada. Embora não haja relatos significativos de problemas nas lavouras uruguaias, a previsão de chuvas acima da média pode atrasar os trabalhos em áreas ainda não iniciadas.
Em relação aos preços, a média da saca de 50 quilos de arroz no Rio Grande do Sul (58/62% de grãos inteiros e pagamento à vista) encerrou a quinta-feira cotada a R$ 100,98, apresentando um recuo de 0,62% em relação à semana anterior. Em comparação ao mesmo período do mês passado, houve uma queda de 13,52%. E um aumento de 19,13% quando comparado ao mesmo período de 2023.
Balança comercial
De acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), as exportações de arroz base casca na temporada comercial 2023/24 totalizaram 1,698 milhão de toneladas, uma redução em relação às 2,072 milhões de toneladas registradas na temporada anterior. As informações foram copiladas por Safras & Mercado.
Já em relação às importações de arroz base casca, ainda conforme o MDIC, encerraram a temporada comercial 2023/24 totalizando 1,605 milhão de toneladas, um aumento em relação às 1,38 milhão de toneladas da temporada anterior.
“Portanto, ao término da temporada comercial 2023/24, o setor de arroz registrou um saldo comercial positivo de 92,92 mil toneladas (base casca), em comparação com o superávit de 691 mil toneladas na temporada anterior, marcada por exportações recordes”, destaca o analista e consultor de Safras & Mercado, Evandro Oliveira.
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