Retrospectiva e perspectiva do trigo nacional – 2010/2011
Apesar de ser uma cultura de 60 anos, o trigo plantado no Brasil ainda não se encontrou. É preci-so reconhecer que as pesquisas por variedades adequadas às nossas características avançaram muito, mas o ponto fraco desta cultura é que estas variedades ainda não atingiram “o grande pú-blico” e o trigo que é plantado não realiza as expectativas do consumo no Brasil. Como resultado, o trigo passou apenas a ser uma “cultura de inverno”, com características mais de aproveitamen-to rotação da estrutura do campo, complemento para a cultura da soja e do milho do que produ-ção de algo destinado ao consumidor final. Com isso, não tem um demanda e nem uma preço a-dequado: o agricultor sofre, as indústrias tem que se abastecer no exterior e o governo tem que carregar esta situação nas costas. E este foi a principal característica deste ano. A produção não é plenamente satisfatória, por isso mais uma vez a demanda é escassa, os preços não são bons e os agricultores reclamam. Os moinhos, porém, não sentem tanto esta situação porque podem se abastecer facilmente no exterior, ajudados pelo dólar barato, pela mixagem de produto e preço que fazem com o trigo doméstico. Quem mais sofre é o agricultor. Só que a solução está nas mãos dos líderes dos agricultores que, no entanto, dentre as cinco alternativas viáveis e conhecidas pa-ra solucionar o problema crônico, preferem apenas uma: pedir que o governo compre o trigo, perpetuando esta situação.
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