Exportações de arroz chegam a quase 200 mil toneladas em julho
Ademais, o resultado positivo pode ser atribuído, em boa parte, ao sucesso dos leilões de Prêmio para Escoamento de Arroz (PEP de Arroz) realizados pelo Governo Federal (desde março já foram realizados 12 leilões de PEP, com oferta de 1,6 milhão de t e negociação de 1,2 milhão de toneladas), apesar da valorização do real frente ao dólar.
Cabe notar, ainda, que a média mensal de arroz exportado desde março é de 138,8 mil toneladas (base casca). Mantendo este patamar, será factível alcançar a previsão da Conab para as exportações de arroz em 2011/12 que é de 1,3 milhão de toneladas.
Dentre os principais destinos das exportações brasileiras de arroz no ano estão: Nigéria (152,4 mil t), Senegal (99,1 mil t), Cuba (61,8 mil t), África do Sul (55 mil t), Gâmbia (43,9 mil t), Espanha (32,2 mil t), Benin (30 mil t), Suíça (29 mil t), Holanda (23,5 mil t), Serra Leoa (21,6 mil t), Mauritânia (18,7 mil t) e Haiti (11 mil t). Adicionalmente, houve predomínio do arroz parboilizado nas vendas externas do ano (39,9% do total), seguido de arroz quebrado (28,4% do total), do beneficiado não parboilizado ou branco (19,4% do total) e do esbramado (12,2% do total).
Já as importações de arroz (base casca), atingiram a marca de 92,4 mil t em julho. No período de março a julho importou-se 297,6 mil t, montante 26,6% menor do que no mesmo período do ano anterior (quando o Brasil importou 405,2 mil t de arroz).
Do total de arroz importado pelo país no ano comercial, 57,6% foi de arroz beneficiado não parboilizado (branco), 28,2% de arroz esbramado, 9,9% de arroz em casca e 8,8% de arroz beneficiado parboilizado. A principal origem das compras externas em 2011/12 é a Argentina (42,6%), seguida de Paraguai (19,3%) e Uruguai (19,3%). Somados, os países do Mercosul são responsáveis por 99,4% do total das importações de arroz do Brasil.